Show com canções do álbum "Quiet Nights", que mescla bossa nova e jazz, terá também canções de Tom Waits

Turnê, que está com ingressos esgotados na cidade, seguirá depois para Brasília, Rio, Buenos Aires e Lima

RONALDO EVANGELISTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Menos de dois anos após a última vinda e com dois lançamentos recentes em homenagem ao país, Diana Krall está de volta ao Brasil mais uma vez. A pianista toca hoje com ingressos esgotados no HSBC Brasil e depois passa por Brasília, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Lima.
O espetáculo é baseado no álbum "Quiet Nights" (de standards brasileiros e americanos em versão bossa-jazz light) e no DVD "Live in Rio". Após encontrar uma lista de restrições (além da música, Krall só fala da vida como mãe, de causas que apoia, das rotinas de beleza e de moda), a Folha conseguiu sete minutos ao telefone com a superstar do jazz.
Ok, primeira pergunta: alguma novidade no show? "Estamos tocando coisas que ainda não foram gravadas, como umas músicas de Tom Waits", responde ela. "Mas com poucas coisas novas brasileiras. Tudo bem, não?"
O importante é manter tudo interessante. "Tenho uma banda ótima que me acompanha em qualquer direção que eu tomar. Somos uma banda de jazz, estamos constantemente improvisando." E ainda dá para se emocionar cantando as mesmas músicas? "A música brasileira é parte do jazz, que cresci ouvindo. Ela pode intimidar ou inspirar e prefiro me sentir inspirada", diz.
"Tocar no Brasil sempre me ajuda a crescer artisticamente. É uma afirmação grandiosa, mas é verdade."