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FILMES E TV PAGA
FILMES
Um Maluco no Exército
SBT, 14h15.
(In the Army Now). EUA, 94, 92 min.
Direção: Daniel Petrie Jr. Com Pauly
Shorb, Lori Petty. O pacifista Pauly Shorb
entra para escola militar com o objetivo
de passar imediatamente para a reserva
e, com isso, receber pensão do Estado.
Sua vida boa termina quando surge uma
guerra no horizonte e ele é convocado.
Nossa Querida Babá
Globo, 15h30.
(Au Pair). EUA, 99, 96 min. Direção: Mark
Griffiths. Com Gregory Harrison, Heidi
Noelle Lenhart. Jovem tem de conquistar
o coração dos filhos de um milionário em
viagem, para conviver com eles. De
passagem, seduzirá também o
milionário. Uma outra noviça rebelde?
O Homem da Capa Preta
Bandeirantes, 22h.
Brasil, 86, 120 min. Direção: Sérgio
Rezende. Com José Wilker, Marieta
Severo. A trajetória de Tenório
Cavalcanti (Wilker), polêmico político do
Estado do Rio. O filme compra a briga de
Tenório, mas não se explica
convincentemente a respeito.
Terror em Alto Mar
Globo, 22h15.
(Final Voyage). EUA, 99, 91 min. Direção:
Jay Andrews. Com Dylan Walsh, Ice T.
Gangue resolve sequestrar um navio
com passageiros ricos. A tripulação, no
entanto, conta com um agente
contratado para cuidar da filha de um
milionário.
Intercine
Globo, 2h15.
O suspense "Secretária Assassina" (94, de
Andrew Lane, com Mel Harris, Sheila
Kelly) e a comédia "Ladrão por
Excelência" (80, de Don Siegel, com Burt
Reynolds, Lesley-Anne Down) são as
propostas para abrir a semana.
Vingança Cega
Globo, 4h15.
(Blind Justice). EUA, 94, 85 min. Direção:
Richard Spence. Com Armand Assante,
Elisabeth Shue. Estranho faroeste sobre
um pistoleiro quase cego, por conta da
Guerra de Secessão, que enfrenta uma
gangue. Shue merece mais desta vida.
(IA)
TV PAGA
EVENTO
TV paga discute soluções para a crise
DA REDAÇÃO
Começa amanhã no Transamérica Expo Center, em São Paulo, a
10ª edição da feira e congresso da
ABTA (Associação Brasileira de
Telecomunicações por Assinatura), o maior evento do mercado
de TV paga na América Latina.
Neste ano, o tom dos painéis e
seminários do encontro será a
discussão de soluções para a crise
que atinge o setor no Brasil, praticamente estagnado desde 2000.
Participam dos debates o ministro das Comunicações, Juarez
Quadros, o presidente da Anatel
(Agência Nacional de Telecomunicações), Luiz Guilherme
Schymura, e os principais executivos do mercado de TV paga, como o brasileiro Rômulo Pontual,
vice-presidente da News Corporation, conglomerado de telecomunicações que inclui as operadoras Sky e os canais Fox.
Em 2002, as operadoras e programadoras de TV paga chegaram a um consenso e decidiram
elaborar um estudo sobre um novo modelo de mercado. As teses
desse novo modelo serão discutidas na ABTA-2002. São mudanças estruturais complexas como o
compartilhamento de redes de
cabo por mais de uma operadora,
a renegociação dos custos de programação com as programadoras
internacionais, um pacote de canais básicos universal, a redução
de preços ao assinante e a introdução da TV digital.
O setor de TV paga fechou o primeiro semestre deste ano com 3,5
milhões de assinantes, uma queda
de 59 mil em relação ao resultado
de 2001. O balanço só não foi pior
porque novas operadoras, instaladas em centros urbanos em que
ainda não havia TV por assinatura, tiveram um crescimento de
22%. Já operadoras antigas, como
Net e TVA, estão perdendo assinantes -muitos deles, que davam prejuízo, propositalmente.
Para se tornar lucrativo, os executivos da ABTA estimam que o
mercado de TV paga deveria ter
pelo menos 5 milhões de assinantes, 1,5 milhão a mais do que hoje.
Atualmente, existem 205 operadoras no país, que oferecem 130
canais, faturam R$ 2 bilhões por
ano e empregam 10 mil pessoas.
(DANIEL CASTRO)
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