São Paulo, segunda-feira, 14 de outubro de 2002

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FILMES E TV PAGA

FILMES

Um Maluco no Exército
SBT, 14h15.  
(In the Army Now). EUA, 94, 92 min. Direção: Daniel Petrie Jr. Com Pauly Shorb, Lori Petty. O pacifista Pauly Shorb entra para escola militar com o objetivo de passar imediatamente para a reserva e, com isso, receber pensão do Estado. Sua vida boa termina quando surge uma guerra no horizonte e ele é convocado.

Nossa Querida Babá
Globo, 15h30. 
(Au Pair). EUA, 99, 96 min. Direção: Mark Griffiths. Com Gregory Harrison, Heidi Noelle Lenhart. Jovem tem de conquistar o coração dos filhos de um milionário em viagem, para conviver com eles. De passagem, seduzirá também o milionário. Uma outra noviça rebelde?

O Homem da Capa Preta
Bandeirantes, 22h.   
Brasil, 86, 120 min. Direção: Sérgio Rezende. Com José Wilker, Marieta Severo. A trajetória de Tenório Cavalcanti (Wilker), polêmico político do Estado do Rio. O filme compra a briga de Tenório, mas não se explica convincentemente a respeito.

Terror em Alto Mar
Globo, 22h15.   
(Final Voyage). EUA, 99, 91 min. Direção: Jay Andrews. Com Dylan Walsh, Ice T. Gangue resolve sequestrar um navio com passageiros ricos. A tripulação, no entanto, conta com um agente contratado para cuidar da filha de um milionário.

Intercine
Globo, 2h15.
O suspense "Secretária Assassina" (94, de Andrew Lane, com Mel Harris, Sheila Kelly) e a comédia "Ladrão por Excelência" (80, de Don Siegel, com Burt Reynolds, Lesley-Anne Down) são as propostas para abrir a semana.

Vingança Cega
Globo, 4h15.  
(Blind Justice). EUA, 94, 85 min. Direção: Richard Spence. Com Armand Assante, Elisabeth Shue. Estranho faroeste sobre um pistoleiro quase cego, por conta da Guerra de Secessão, que enfrenta uma gangue. Shue merece mais desta vida.
(IA)

TV PAGA

EVENTO

TV paga discute soluções para a crise

DA REDAÇÃO

Começa amanhã no Transamérica Expo Center, em São Paulo, a 10ª edição da feira e congresso da ABTA (Associação Brasileira de Telecomunicações por Assinatura), o maior evento do mercado de TV paga na América Latina.
Neste ano, o tom dos painéis e seminários do encontro será a discussão de soluções para a crise que atinge o setor no Brasil, praticamente estagnado desde 2000.
Participam dos debates o ministro das Comunicações, Juarez Quadros, o presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Luiz Guilherme Schymura, e os principais executivos do mercado de TV paga, como o brasileiro Rômulo Pontual, vice-presidente da News Corporation, conglomerado de telecomunicações que inclui as operadoras Sky e os canais Fox.
Em 2002, as operadoras e programadoras de TV paga chegaram a um consenso e decidiram elaborar um estudo sobre um novo modelo de mercado. As teses desse novo modelo serão discutidas na ABTA-2002. São mudanças estruturais complexas como o compartilhamento de redes de cabo por mais de uma operadora, a renegociação dos custos de programação com as programadoras internacionais, um pacote de canais básicos universal, a redução de preços ao assinante e a introdução da TV digital.
O setor de TV paga fechou o primeiro semestre deste ano com 3,5 milhões de assinantes, uma queda de 59 mil em relação ao resultado de 2001. O balanço só não foi pior porque novas operadoras, instaladas em centros urbanos em que ainda não havia TV por assinatura, tiveram um crescimento de 22%. Já operadoras antigas, como Net e TVA, estão perdendo assinantes -muitos deles, que davam prejuízo, propositalmente.
Para se tornar lucrativo, os executivos da ABTA estimam que o mercado de TV paga deveria ter pelo menos 5 milhões de assinantes, 1,5 milhão a mais do que hoje.
Atualmente, existem 205 operadoras no país, que oferecem 130 canais, faturam R$ 2 bilhões por ano e empregam 10 mil pessoas.
(DANIEL CASTRO)


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