São Paulo, terça-feira, 14 de outubro de 2008

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"O espaço é forte nas duas mostras"

DA REPORTAGEM LOCAL

Leia a seguir trechos da conversa de Paulo Almeida com a Folha. (MG)

 

FOLHA - Você conhecia o trabalho de Batchelor?
PAULO ALMEIDA
- Sim, conhecia, foi um prazer a mais reproduzir nas minhas telas o trabalho dele na galeria. Mas a minha obra independe de eu ter afinidade com o que é representado.

FOLHA - Quais as diferenças dessa sua série para seus outros trabalhos?
ALMEIDA
- A principal é que as pinturas anteriores ficavam no mesmo espaço em que eu as representava. Nessa mostra, elas estão em um espaço anexo, o estúdio, o que faz com que haja um deslocamento muito interessante.

FOLHA - Qual a importância da cor nas suas telas?
ALMEIDA
- A cor não interfere tanto no meu trabalho. Ela é importante nas esculturas do Batchelor porque o principal é que ela "vaza" em forma de luz.
Mas vejo o espaço como mais forte tanto na exposição da obra dele quanto na minha, já que há um vazio grande na sala principal da Leme, projetada pelo Paulo [Mendes da Rocha] com um grande pé-direito, e que faz com que minhas telas destaquem essa amplitude do espaço.

FOLHA - Você vê suas telas mais ligadas à arte conceitual?
ALMEIDA
- Sim, porque eu pinto situações, que duram um tempo definido. Não dá para o galerista pedir, por exemplo, mais telas, porque o número de trabalhos que faço é só o que vai ser exposto.


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