São Paulo, domingo, 15 de fevereiro de 2004

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"Luz Vermelha" não surgiu de bandido real

DA REDAÇÃO

Filmado em 1968 e lançado no ano seguinte, "O Bandido da Luz Vermelha" é, ainda hoje, considerado um dos marcos do chamado "cinema marginal" -ou "cinema independente", como alguns dos cineastas que dele faziam parte (inclusive Rogério Sganzerla) preferiam chamá-lo.
O filme conta a história de um homem mascarado que apavora a cidade de São Paulo pelos métodos violentos e extravagantes de executar seus crimes. Apelidado pela imprensa de "O Bandido da Luz Vermelha", o criminoso costuma levar uma lanterna vermelha consigo ao praticar seus atos criminosos.
De fato existiu um bandido como esse na vida real (chamado João Acácio Pereira da Costa), mas o filme de Rogério Sganzerla é apenas parcialmente baseado na história de João Acácio. "Ele [Sganzerla] criou o personagem enquanto viajava pela Europa. Quando leu nos jornais que existia um bandido no Brasil muito parecido com sua criação, ele decidiu aproveitá-lo no filme. Mas não é a história verídica dele", esclarece Beto Ronchezel.
Chamado de "faroeste do Terceiro Mundo", o filme foi a estréia de Sônia Braga no cinema e contou com a presença de vários diretores da "boca do lixo", como Ozualdo Candeias e Carlos Reichenbach, em papéis pequenos. (BG)



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