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SAIBA MAIS
Livro de Jorge Amado levou francês a Salvador
DA REPORTAGEM LOCAL
O parisiense Pierre Verger
(1902-1996) virou um dos
maiores conhecedores da
cultura afro-brasileira quase
por acaso. Em 1946, depois
de ter viajado por 15 anos
por vários pontos do globo,
ter sido correspondente de
guerra na China da revista
"Life" e encarregado de fotografia no Museu do Homem,
em Paris, a leitura de "Jubiabá", de Jorge Amado, o levou a Salvador, em 1946.
Foi paixão à primeira vista.
Do seu navio, vendo a Baía
de Todos os Santos, Verger
disse: "A alegria era tamanha a bordo que se mostrou
inútil tentar dormir até o
amanhecer", relatou em
"Retratos da Bahia", livro
que acaba de ser relançado
(ed. Corrupio, R$ 220).
"Verger foi o pai fundador
da antropologia visual", diz
o poeta e antropólogo baiano Antonio Risério. Em
1953, em uma visita ao Daomé (atual Benin), foi iniciado no candomblé e ganhou
o nome de "Fatumbi", que
incorporou até a morte.
"Seu olhar é amplo e universal. A extensão do seu trabalho é magnífica", afirma
Emanoel Araújo, ex-diretor
da Pinacoteca e curador do
Museu Afro Brasil.
(MG)
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