São Paulo, segunda-feira, 15 de julho de 2002

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BARBARA GANCIA

Kátia Fonseca faz gênero "apóstolo perdido"

Depois de ver um dos gêmeos da "Casa dos Artistas" em ação no comercial da Apae, só posso sugerir que Flávio e Gustavo passem a usar o sobrenome Zoolander, em homenagem ao personagem de Ben Stiller no filme homônimo, um modelo que alcança a fama apenas por ser "ridiculamente belo".
Que os dois não cantam, dançam ou representam a gente já sabia. A novidade é que Gustavo não dá conta do recado nem mesmo para emitir duas frases consecutivas diante das câmeras. Perto dele, a Tiazinha, que também atua no comercial beneficente, ficou com pinta de Ana Magnani.
Conclusão da história: quem diz não acreditar que Solange Frazão e Flávio estão apaixonados deveria lavar a boca com creolina. Eles nasceram um para o outro e eu só espero que o SBT venda as ardentes cenas de amor entre os dois para o canal de TV paga Sexy Hot, uma das melhores armas de que dispomos para espantar o frio.
E por falar em sacanagem, que coisa mais triste a história da Gretchen, não? Só quem já fez festa de casamento em resort do Nordeste e teve as contas pagas por um "pool" de patrocinadores sabe o quanto é duro correr atrás de vestido de noiva na faixa, de bufê na faixa e até de "valet parking" na faixa, não é mesmo?
E justo quando a Gretchen consegue fechar o pacote, o coadjuvante vai lá e estraga tudo. Ou será que foi ela quem pôs tudo a perder ao se precipitar em revelar, ao vivo e em cores, que o casório fora cancelado? Tive a impressão de que lá pelo meio da semana a "gluteazuda" já demonstrava um certo arrependimento por ter dado com a língua nos dentes jaquetados nos programas vespertinos.
Aliás, outro que anda falando demais nos programas vespertinos é Ronaldo Ésper. Não sei se você já teve estômago para assistir ao quadro do costureiro no "Mulheres", da Gazeta, mas, de tanto dizer mal e rabiscar as fotos de estrelas em revistas, ele vai acabar forçando a rede a mudar o nome do programa para "Mulheres Que Acabaram no Irajá".
E quando é que a apresentadora do "Mulheres", Kátia Fonseca, vai parar de fazer o gênero "apóstolo perdido"? Você conhece o apóstolo perdido, caro leitor. É aquele que ficava no meio da multidão, lá no mar da Galiléia, perguntando aos outros: "Como? Peixes, pães?". Sempre muito boazinha, Kátia fica cheia de "ohs!" e "ahs!" quando lhe contam a fofoca que está na boca do povo. Dá a impressão de que ela vive no espaço sideral, sem internet, jornal ou TV. Só o tempo dirá até quando os telespectadores vão se deixar iludir por sua falsa simpatia.

E-mail: barbara@uol.com.br
www.uol.com.br/barbaragancia/


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