DE SÃO PAULO

Os responsáveis pelo polo cinematográfico de Paulínia tomaram, para si, dois dos quatro estúdios da cidade.
No espaço onde habitualmente são armados cenários de faz-de-conta ficará a sede do festival. Haverá restaurante e tudo.
Enquanto o festival se desenrolar, três produções continuarão em curso.
Desde o início do ano, o município, de 60 mil habitantes e atrativo turístico nenhum, sediou as filmagens de cinco longas.
Entre eles, filmes de Selton Mello ("O Palhaço"), Breno Silveira ("Beira do Caminho") e Vicente Amorim ("Corações Sujos").
Todos premiados nos editais de produção de Paulínia. O mais recente deu R$ 9 milhões a dez filmes. É que a cidade possui uma lei que transfere para o Fundo Municipal de Cultura parte da arrecadação de ISS e ICMS do polo petroquímico. Para o cinema, têm "sobrado" R$ 20 milhões por ano.
Em 2009, o prefeito José Pavan teve de deixar a entrevista coletiva de encerramento do festival porque, em pleno auditório, soube de sua cassação. A decisão foi revista. E ele segue no cargo. (APS)


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