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VINHO
Nova adega de Mendoza tem erros e acertos
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
A Viña Amalia integra o time de novas adegas argentinas. Seu criador é Carlos
Basso, descendente de uma
família dedicada a vitivinicultura e que foi proprietária
da Santa Ana, tradicional vinícola platina. Após vendê-la
para o grupo chileno Santa
Carolina, Basso e a sua família partiram para outro projeto, a Viña Amalia, fundada
em 1997.
A firma tem hoje 270 hectares de vinhas no Vale de
Uco, em Mendoza, e uma
cantina mais ao norte, perto
da capital da província. Dela,
saem cerca de 250 mil garrafas de vinhos por ano.
O enólogo Adolfo Basso, filho de Carlos, apresentou na
semana passada em São Paulo os goles da casa. Talvez alguns precisem mudar o rumo, como o Rosé 2008, pesado, com pouca acidez e muito açúcar, ou o Malbec 2006,
sem expressão de fruta.
Outros, parecem estar no
caminho certo. É o caso do
espumante Extra Brut 2006,
um pinot noir-chardonnay
equilibrado, cremoso, unindo fruta e tons tostados (86/100, R$ 67). Bom também é o
Sauvignon Blanc 2008, intenso no maracujá e nas notas cítricas (87/100, R$ 48).
Melhor ainda o Vendimia
Tardia 2007, um branco de
sobremesa de uvas viognier,
sauvignon blanc e gris, complexo (frutas tropicais, abricó, mel, baunilha) e persistente (89/100, R$ 47, os 500
ml, todos na Art des Caves,
tel. 0/xx/11/3891-1920).
jcarrar@attglobal.net
SUGESTÃO ATÉ R$ 40 DON ROMÁN 2007
Avaliação: 85/100
Bom para: embutidos,
carnes vermelhas
Preço: R$ 29,90
Onde: Casa Flora,
tel. 0/xx/11/ 3327-5199
BOM CORPO
Rioja, no norte da Espanha, é o berço deste tinto de
uvas tempranillo e graciano,
marcado por frutas vermelhas e pinceladas de couro e
tabaco.
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