São Paulo, Quarta-feira, 15 de Dezembro de 1999


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TELEVISÃO
Globo desengaveta minissérie que mistura sedução e morte

da Sucursal do Rio

A Rede Globo tira da gaveta hoje, às 22h, a minissérie "Luna Caliente", de Jorge Furtado, com Paulo Betti e Ana Paula Tabalipa. A atração já esperava há um ano por um espaço na grade de programação da emissora.
Segundo Daniel Filho, diretor de criação da Globo e supervisor do projeto, tanto tempo de espera pode ser ruim para a obra. "Televisão é um veículo imediato. Você não faz um programa para exibir só um ano depois. Ainda assim, como é um produto bom, acredito nele."
O atraso aconteceu, segundo Filho e Furtado, porque a emissora não conseguiu datas entre os campeonatos de futebol para exibir a minissérie em quatro dias seguidos. A solução foi reeditá-la para três capítulos e apresentá-la de hoje a sexta.
O diretor define a minissérie como uma história de amor, obsessão e morte. "É um livro totalmente cinematográfico. A história é tão visual que há uma sequência de sete minutos sem nenhum diálogo."
"Luna Caliente" mostra o que acontece com Ramiro (Betti) quando, depois de oito anos em Paris, volta ao Brasil em plena repressão, em 1970. Ele janta na casa do amigo Bráulio (Tonico Pereira) e acaba dormindo lá. Durante a noite, assedia Elisa, a filha do amigo (Ana Paula), e acaba por matá-la após transarem.
Desesperado, Ramiro foge e acaba matando Bráulio para encobrir a morte de Elisa. Aí ele descobre que a menina não morreu. A trama segue então de reviravolta em reviravolta. O final, segundo Furtado, "é uma surpresa que só é possível numa obra que não quer ser realista."


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