São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 2000
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Chiarelli deixa legado de 1.417 novas obras DA REPORTAGEM LOCAL A última mostra do ano marca o fim da gestão de Tadeu Chiarelli como curador do MAM, após cinco anos cuidando da programação de artes do museu e da organização e manutenção do acervo. Em 2001, o curador Ivo Mesquita assume o cargo, e Chiarelli se dedicará a projetos acadêmicos. Quando foi convidado para chefiar o setor, seu objetivo era profissionalizar o museu e transformar seu acervo. "Vim prestar um serviço, e considero minha missão cumprida", afirma. Segundo ele, seu projeto fica redondo com a publicação do catálogo com todas as 3.227 obras do MAM, que será lançado em março de 2001. "O cerne de um museu é sua coleção, então o objetivo era recuperar o acervo existente e criar um norte para ampliá-lo." Após um trabalho de informatização e catalogação das 1.810 obras que o museu possuía, o curador centrou forças no segmento contemporâneo. "Esse é o forte do museu, e era mais viável preencher as lacunas de arte contemporânea do que as de arte moderna", diz. Para esse fim, foram estabelecidas parcerias com empresas e um projeto de doação. Outras iniciativas de Chiarelli também visaram o acervo, como o Núcleo de Estudos em Curadoria, em que jovens curadores faziam exposições a partir da coleção, refletindo continuamente sobre as obras. Texto Anterior: Fim do milênio Próximo Texto: Dança/Crítica: Pina Bausch ilumina as trevas do mundo com "Masurca Fogo" Índice |
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