São Paulo, sábado, 15 de dezembro de 2007 |
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ISTO É NABUCO Cronologia 1849 Nasce no Recife Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, quarto filho de José Tomás Nabuco de Araújo; quando este se muda para a corte como deputado, o pequeno Joaquim fica no engenho Massangano 1857 Muda-se para a residência dos pais, no Rio, onde estudaria no colégio Pedro 2º 1866 Começa a estudar direito na faculdade de São Paulo 1869 Vai para Pernambuco continuar estudos na faculdade de direito do Recife; escreve "A Escravidão", que escandaliza a elite local, por defender um escravo negro que assassinara o seu senhor; o livro permaneceu inédito até 1988 1870 Volta ao Rio, onde freqüenta círculos aristocráticos e estréia no jornalismo, escrevendo em "A Reforma" 1871 É promulgada a Lei do Ventre Livre 1873 Vai para a Europa, onde conhece aristocratas, intelectuais e políticos; também encontra Eufrásia Teixeira Leite, que seria o grande amor de sua vida 1876 Torna-se adido nos Estados Unidos, apesar de baseado em Washington, passa mais tempo em Nova York, que o agrada mais por seu cosmopolitismo 1878 É eleito deputado pela província de Pernambuco; onde começa a se destacar por sua oratória; viaja a Londres como adido, mas terá de retornar depois da morte do pai, Nabuco de Araújo 1882 Torna-se membro efetivo da British and Foreign Anti-Slavery Society; escreve para o "Jornal do Commercio"; e trabalha em "O Abolicionismo", publicado no ano seguinte 1884 Faz campanha para eleger-se deputado; discursos dessa época dão origem ao livro "A Campanha Abolicionista", publicado em 1885; vence o candidato conservador, mas é expurgado pela Câmara 1885 Expurgo causa revolta, chefes liberais renunciam a candidaturas e Nabuco é eleito; em setembro é promulgada a Lei dos Sexagenários 1889 A República é proclamada; Nabuco posiciona-se em favor da monarquia, recusando-se, apesar de solicitado, a postular uma cadeira na Assembléia Constituinte de 1891; escreve "Por que Sou Monarquista" 1892 Viaja à Inglaterra 1893 Não aceita cargos na República e a partir de então escreve livros e artigos; entre eles, "Balmaceda" (1895), sobre a guerra civil no Chile, "Um Estadista do Império" (1896), em que analisa a vida do pai; e "Minha Formação" (1900) 1896 Participa da fundação da Academia Brasileira de Letras, ao lado de Machado de Assis 1900 Torna-se finalmente funcionário da República, em Londres 1905 É nomeado embaixador do Brasil em Washington; onde morre cinco anos depois Fonte: Fundação Joaquim Nabuco Texto Anterior: Coração partido marcou a vida do abolicionista Próximo Texto: Manuel da Costa Pinto: Elogio do pessimismo Índice |
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