São Paulo, quarta-feira, 16 de maio de 2007

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MONDO CANNES

O CÉU...
O polonês Andrzej Wajda, que apresenta uma versão restaurada de "Kanal" (1957), disse que Cannes pode ser um bom trampolim: "Eu estava com 29 anos. O Prêmio do Júri foi o princípio de tudo, que me permitiu fazer "Cinzas e Diamantes" e me deu uma posição forte no cinema polonês".

...E O INFERNO
Para o egípcio Omar Sharif, foi duro: "Em 1969, estava concorrendo com "O Encontro", de Sidney Lumet, e o público começou a vaiar. Quando as luzes focaram o palco, todos já tinha ido, menos eu. Tive de descer sozinho entre as vaias".

MACHISTA
Apenas uma mulher já levou a Palma de Ouro: a neozelandesa Jane Campion ("O Piano"), em 1993. Se vencer com "Promise me This", Emir Kusturica sai do time dos que já venceram duas vezes. Os outros seis "duplos campeões" não têm filmes em competição neste ano.

CAÇA-TALENTOS
No começo do festival, os concorrentes eram escolhidos por país de origem. A partir de 1972, o festival criou um comitê para a seleção. Como é impossível ver os 4.000 inscritos, um grupo informal de sete "devoradores de filmes", como os chama o diretor-artístico do evento, Thierry Frémaux, vê as produções de procedência atípica. Foi assim descoberto o tailandês Apichatpong Weerasethakul, com "Blissfully Yours", enviado por correio.


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