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OPINIÃO
Podem falar mal à vontade, mas Tom Cruise é um herói na vida real
IVAN FINOTTI
DE SÃO PAULO
Há quem ouça o nome
Tom Cruise e pense que ele é
baixinho, com apenas 1,70m.
Há quem o veja pulando no
sofá de Oprah e declarando
desmedidamente seu amor
por Katie Holmes. Há quem
garanta que ele é gay. E há
quem se lembre que ele é um
herói na vida real.
Lá se vão quase 15 anos:
era março de 1996 quando
uma brasileira foi atravessar
uma rua na faixa de pedestres em Los Angeles e foi atropelada por uma estrangeira.
Caída no asfalto, Heloisa Vinhas assistiu chorando ao
carro que a atropelou fugir. O
carro seguinte parou e o motorista a acalmou, dizendo
que ia ficar bem.
Era Cruise, que chamou
uma ambulância e a acompanhou até o hospital. Disse
que o anjo da guarda da moça era forte e não se foi até ver
um raio X do joelho dela.
No dia seguinte o ator voltou para visitá-la e, dias depois, Heloisa recebeu balões
parabenizando por seu aniversário de 23 anos. Ele pagou a conta de US$ 7.000.
"Ela estava lá, na rua... Foi
muito chocante, e eu fiquei
preocupado com ela, só isso", afirmou Cruise seis meses depois à Folha. E não foi
só. Acompanhe o noticiário
sobre o ator naquele ano.
Maio: Agente nega vinda
de Tom Cruise ao Brasil!
Julho: Ator resgata duas
crianças empurradas pela
multidão de 3.000 pessoas
na estreia de "Missão Impossível", em Londres.
7 de agosto: Cruise faz
acordo com revista sensacionalista "Bunte" que inventou
entrevista em que ele se declarava leitor fiel da mesma.
8 de agosto (essa merece
letras garrafais): CRUISE
RESGATA NÁUFRAGOS NA
ITÁLIA!
"Cruise, sua mulher, Nicole Kidman, e os dois filhos estavam no barco Thalita G.,
perto da ilha de Capri, quando viram que o iate Sitaly pegava fogo. O Thalita G. foi a
primeira embarcação a chegar ao local e resgatou um casal francês, sua filha e os dois
marinheiros italianos."
Há os cínicos, que dirão
simplesmente que Cruise
busca autopromoção. Seja
como for, Mel Gibson poderia
aprender com ele.
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