|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Ator contesta versão contada por reportagem da ‘New Yorker’
DE NOVA YORK
A reportagem de dez páginas da respeitada "New Yorker", escrita por Tad Friend,
deixou John Lurie desconfiado da imprensa. Mas, mesmo
"desaparecido", é afável e se
deixa convencer a dar entrevista a jornalistas.
Quando perguntado se o
texto da revista estava correto, Lurie responde que "não,
era horrivelmente malicioso
e impreciso".
"Não sei o que fazer a respeito. As distorções das minhas palavras são grotescas.
E entrevistar o perseguidor
de alguém e escrever o que
ele diz como um fato é uma
estranha abordagem do jornalismo."
Lurie afirma à Folha que,
"entretanto, esse problema
[da perseguição] continua, e
ninguém -exceto os que são
mais próximos de mim ou
que testemunharam um pouco disso- acredita em mim".
Ele contesta outros pontos
da reportagem, que acompanhou de perto alguns dias da
vida de Lurie na pequena cidade de Palm Springs na Califórnia.
O autor afirma, por exemplo, que o cultuado programa de TV "Fishing with
John" (pescando com John),
que foi realizado em 1991 e teve um total de apenas seis
episódios, o fez perder algumas amizades.
"Não é verdade. Matt Dillon e eu não éramos amigos
antes -sei que ele não gostou do programa. Tom
[Waits] e eu ainda somos
amigos, apesar de eu ter lido
que não nos falamos desde
que filmou o episódio dele."
"Dennis [Hopper], que eu
amava, acabou de morrer.
Jim [Jarmusch] e eu temos
problemas por diferentes razões. Willem [Dafoe] e eu ainda somos próximos", conclui, citando todos os convidados para pescar. (CF)
Texto Anterior: "Nunca achei que fosse ator", diz Lurie Próximo Texto: Opinião: Lado underground já aparecia em filmes de Jim Jarmusch Índice | Comunicar Erros
|