CRÍTICO DA FOLHA

Quem conhece a matriz do restaurante árabe Raful, inaugurada em 1964 na região da rua 25 de Março, vai notar que em sua nova filial existe um ar mais arrumado, mais moderno.
Mas ao mesmo tempo, ao menos na hora do almoço, se repete o burburinho tão típico das confeitarias árabes da cidade, pois se mantém ali o mesmo padrão de atendimento: na entrada, o balcão para pedir encomendas ou para comer ali mesmo. E, no fundo, a sala com mesas para refeições mais encorpadas.
E considerando que a filial fica numa rua de grande movimento de pedestres, a animação em torno dos quibes e esfihas é inevitável. Tudo isso amplificado pela conhecida característica das casas árabes -os preços baratos.
A tradição do Raful vem dos irmãos fundadores Raffoul e Tannous Doueihi, já falecidos. A nova filial, próxima à avenida Paulista, foi montada pela filha de Raffoul, Evelyn Doueihi, e seu marido Ricardo Guedes.
O menu oferece as receitas libanesas tradicionais, que recebem influências da família.
No salão do restaurante, elas podem ser pedidas à la carte, como prato executivo (que sai por R$ 18,90) ou num rodízio de fartura sem-fim pois, salvo pela sobremesa, não há uma prévia determinação do que entra na lista: ao preço fixo de R$ 40 pode-se pedir de tudo.
E nesse tudo estão as pastas frias, o quibe cru (ou frito, ou assado), os charutinhos (de repolho ou folha de uva), a tripa de carneiro, as caftas (de cordeiro ou carne moída) e os michuis (de cordeiro, carne ou frango) e por aí vai.
(JOSIMAR MELO)

RAFUL
ENDEREÇO av. Brigadeiro Luiz Antonio, 2.159, Bela Vista, tel. 0/xx/11/3171- 2955
FUNCIONAMENTO seg. a sex., das 7h às 20h; sáb., das 10h às 16h
PREÇOS entradas, de R$ 2,70 a R$ 20; pratos principais, de R$ 13 a R$ 45; sobremesas, de R$ 2,50 a R$ 6


Texto Anterior: Crítica/restaurante: Zzi serve pratos tradicionais da Itália
Próximo Texto: Vinhos - Jorge Carrara: Uva emblemática do Chile, carmenère molda bons rubros
Índice | Comunicar Erros