São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Mônica Bergamo

@ - bergamo@folhasp.com.br

João Sal/Folha Imagem
A lista do casamento de Alberto Safra e Maggy Candi com mais de 1200 convidados, inclui o empresário Jorge Gerdau e sua mulher

SAFRA

Casamento tropical Os casamentos da família Safra seguem fazendo história em SP -pela sofisticação, pela grandiosidade e pela platéia seleta de convidados que conseguem reunir. O de Alberto Safra com Maggy Candi -ele, filho de Joseph e de Vicky Safra -, anteontem, no Morumbi, seguiu a tradição. Com uma diferença apenas: a decoração, toda tropical, cheia de palmeiras e folhas, "tudo muito jungle", segundo uma convidada. Bem diferente da decoração high-tech do casamento do primo, Azuri, filho de Moise, em 2005, com teto azul salpicado de cristais que competiam com o esplendor das jóias das convidadas.

 

O cenário do casamento foi erguido num terreno do Morumbi usado pela família como heliponto. O arquiteto francês Alain Raynaud, responsável pelos castelos de Valentino na Europa, foi chamado ao Brasil para assinar o projeto.
 

São 19h30 e os convidados começam a chegar. José Sarney e o empresário Jorge Gerdau, Fernando Henrique Cardoso e Ruth, o banqueiro Pedro Moreira Salles, do Unibanco, o banqueiro Lázaro Brandão, do Bradesco, Carlos Jereissati, da Telemar e... ôôps! Surpresa! Antônio Palocci Filho, ex-ministro da Fazenda e fora da lista de casamentos da família até então. Ôôps! Segunda surpresa: Aécio Neves surge acompanhado. Com a ex-mulher, Andrea. Mais de 30 manobristas cuidam dos carros dos convidados.
 

Vicky Safra recebe. E impressiona, num Valentino tomara-que-caia pastel com bordados de prata, colar e brincos de diamantes. Chella Safra veste um Demi Queiroz dourado. Violinistas embalam os convidados.
Às 20h, a noiva chega à cerimônia, num tomara-que-caia de Demi Queiroz branco de renda bordada em dourado. Entra ao som da marcha nupcial, atrás de um cortejo de daminhas. A cerimônia é celebrada por três rabinos de Israel e um da sinagoga da Veiga Filho.
 

No caminho para o coquetel, heras e chuva-de-ouro nas paredes, bustos de imperadores romanos em mármore. Recepcionistas ajudam a encontrar as mesas, nos setores azul, rosa, laranja, vermelho. Coqueiros de 10 m funcionam como colunas de sustentação do salão. No alto, desenhos de araras azuis e periquitos nas árvores.
 

Sarney e Aécio são colocados na mesma mesa. Um banqueiro francês pergunta ao ex-presidente "quem é esse aí?". Sarney responde: "É o futuro presidente do Brasil". Fernando Henrique senta na mesa ao lado, com Lázaro Brandão.
 

Alckmin se aproxima de Aécio e Sarney. "A gente se acostuma mal em campanha pois te reservam sempre o melhor quarto, o melhor prato, a melhor bebida", brinca. Ele e Aécio se afastam. Vão para o canto do salão. Ficam horas no maior tititi. Bem longe de José Serra.
 

No cardápio, coeur de salmon defumado com ovas de peixe, atum, robalo e carnes. Na sobremesa, 6.000 doces sírios de pistache, chocolate, damasco e ameixa. E um bolo de cinco andares. Ivete Sangalo encerra a festa. Ela cobra cachê estimado em R$ 350 mil, mais despesas com jatinho e hospedagem para 28 pessoas da equipe quando faz show particular.


Texto Anterior: Os novos vikings
Próximo Texto: Lekman faz jóias com histórias tolas
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.