São Paulo, domingo, 17 de junho de 2007

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Volume da Coleção Folha destaca as contradições de Caravaggio

Edição do domingo que vem aborda o italiano precursor do modernismo

DA REPORTAGEM LOCAL

Os sentimentos contraditórios, cheios de paixão e marginalidade expressos nas obras de Caravaggio (1571-1610), também estiveram presentes na vida desse artista, tema do volume do próximo domingo da Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura.
Nascido Michelangelo Merisi, perto de Milão, no povoado de Caravaggio, daí seu nome, suas imagens de Cristo e dos santos representados como seres próximos do plano terreno provocaram o assombro da igreja. Se os quadros encomendados pelos burgueses para as igrejas eram recusados pelo clero, acabavam sendo adquiridos pelos amantes da arte.
Em sua fase inicial, pela provocação aos padrões oficiais de beleza do Renascimento, Caravaggio sofria pela falta de reconhecimento oficial. A consagração chegou com o convite do cardeal Matteo Contarelli, que encomendou duas grandes telas suas, em 1600. Caravaggio passou a receber várias encomendas até que, em 1606, após assassinar um homem durante um jogo, foi condenado à forca, fugiu de Roma e iniciou intensa peregrinação. Somente três séculos depois, seria reconhecido a ponto de ser considerado precursor do modernismo.


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