São Paulo, segunda-feira, 17 de setembro de 2007

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Documentário

"Garbo" busca explicar reclusão da atriz

SÉRGIO RIZZO
CRÍTICO DA FOLHA

De acordo com a lógica da era das celebridades, em que muitos venderiam a mãe para ter direito a 15 minutos de fama, a reclusão de Greta Garbo (1905-1990) não faz sentido: por que uma das maiores estrelas do cinema, num tempo em que isso representava bem mais do que hoje, abandonaria a carreira aos 36 anos, no auge da beleza, para viver anonimamente em Nova York por meio século?
Especulações sobre os seus motivos alimentam o documentário "Garbo", que o TCM exibe hoje como brinde da retrospectiva dedicada à atriz, com quatro de seus longas mais importantes: "Grande Hotel" (1932), "Anna Karenina" (1935), "A Dama das Camélias" (1936) e "Ninotchka" (1939).
Em busca de respostas, procura-se compreender a fabricação do mito em contraste com a personalidade da sueca Greta Lovisa Gustafsson, descoberta em uma escola de teatro em Estocolmo pelo diretor Mauritz Stiller e lançada em "A Saga de Gosta Berling" (1924).
Pouco depois, Hollywood entrou em seu caminho, por meio da máquina de criação de astros em funcionamento na Metro-Goldwyn-Mayer. O documentário reconstitui sua trajetória com esmero, alternando trechos de filmes, bastidores e dramas pessoais, mas mantém intocada a natureza do que a levou a abrir mão de Garbo para ser outra vez Gustafsson.


GARBO
Quando:
hoje, às 20h30
Onde: TCM


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