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VINHO
Evento mostra evolução dos brancos lusos
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
A ViniPortugal, associação
interprofissional que promove os vinhos portugueses,
organizou na última semana,
no Jockey Club de São Paulo,
a edição 2008 da sua Grande
Prova Anual, em que foram
servidos os goles de mais de
50 produtores lusitanos.
Houve tintos interessantes, é claro, afinal são a
grande especialidade daqueles terrenos, mas também
alguns bons brancos -área
na qual o país está cada
vez melhor.
Entre os brancos, menção
para dois 2007. Um é o Touquinheiras, um alvarinho da
região dos vinhos verdes, saboroso, de paladar vivaz e
frutado, que lembra limão e
carambola madura.
O outro é o Companhia
das Lezirias Fernão Pires, da
região do Ribatejo, norte de
Lisboa, com bom frescor e
acidez, marcado por frutas
brancas (ambos 88/100,
R$ 65, na D'olivino, tel.
0/xx/11/5532-1820).
No departamento rubro, a
Adega de Pegões mostrou
exemplares do estilo do
Trincadeira 2006, intenso
no aroma (fruta, geléias,
especiaria), com taninos finos e bom final (88/100), ou
o Syrah 2004, rico em fruta,
estruturado e redondo
(89/100, os dois a R$ 62,22,
na Wine Company, tel.
0/xx/11/3938-2895).
Houve também bons tintos da DFJ, como o Vega
2005, um Douro frutado,
com toques de couro e baunilha e boa textura (88/100,
R$ 49, na Magnaimport, tel.
0/xx/11/2113-0999).
Outro Douro que agradou
foi o Terra a Terra 2005,
elaborado com as mesmas
cepas que o anterior, tinta
roriz, touriga nacional e
franca, encorpado, com boa
textura, fruta e madeira que
dominam o final (89/100,
R$ 85,80).
Mas um dos melhores vinhos provados, porém, foi
um branco espumante, o
Vértice Super Reserva Brut
2001 (uvas gouveia, viosinho
e códega), de paladar cremoso (pão fresco, maçã, mel),
equilibrado e delicioso, páreo duro para muitos champanhes (91/100, R$ 94, os
dois na Adega Alentejana,
tel. 0/xx/11/5044-5760).
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