CRÍTICO DA FOLHA

Os inventores sabem que toda boa fórmula só funciona enquanto se mantém original e que o difícil é manter sua eficácia quando um bando começa a copiá-la. É o que aconteceu com a boa safra de filmes japoneses de terror em clima fantástico, tão surpreendente num primeiro momento que foi encarada como renovação de um gênero que andava cansado.
Depois de migrar para Hollywood, a fórmula agora aporta em Taiwan, de onde vem este "Silk - O Primeiro Espírito Aprisionado".
Num cenário gótico de uma casa mal-assombrada, uma equipe de cientistas aplica uma tecnologia inovadora para aprisionar um espírito. Não demora para que este consiga se libertar e produzir malvadezas.
A partir desse enredo básico, "Silk" alcança alguns bons momentos climáticos, mas se dilui quando se torna conduzido pelo ritmo de game. A reprodução da fórmula do japonês Hideo Nakata em "O Chamado" já não havia dado muito certo em suas refilmagens americanas, o que se repete em "Silk". Ou seja, prefira o original numa locadora. (CSC)

SILK - O PRIMEIRO ESPÍRITO CAPTURADO  
Produção: Taiwan, 2006
Direção: Chao-Bin Su
Com: Chen Chang, Chun Ning-chang
Quando: estréia nos cines Interlagos, Metrô Santa Cruz e circuito

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