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Evento em BH propõe contraponto
ALEXANDRE MATIAS
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para quem ainda se apega a discussões como "carnaval alienante", o melhor antídoto é a terceira
edição do Carnaval Revolução, versão politizada das folias mominas, que acontece a partir dos
dias 22 a 24 próximos, em Belo Horizonte. Mas apesar das palestras e debates que dominam a
programação, o evento não se isola em cabecismos e teorias.
"Nossa intenção é mesmo acabar com esses limites entre músicas, teoria e prática etc., criando
interdisciplinariedades e discussões que se combinem em redes",
explica João José dos Santos, colaborador da organização do evento. "Assim pretendemos de certa
forma embarreirar os isolamentos dos grupos autônomos e das
pessoas interessadas em crítica
radical ao capitalismo."
Na programação do evento, que
tem seu ponto central no hotel
Bragança, além de apresentações
musicais, exibições de vídeos e
oficinas de produção, também estão intervenções públicas: "O
Carnaval Revolução surgiu da necessidade de criar um festival que
unisse discussões políticas, oficinas e música", diz Santos. Organizado pela célula mineira do grupo
autônomo Anticultura Internacional, o evento se propõe como
"um contraponto -mas um não
só ao Carnaval espetáculo, mas
principalmente ao capitalismo".
CARNAVAL REVOLUÇÃO. Onde: hotel Bragança (av. Paraná, 109, centro, Belo
Horizonte, tel.: 0/xx/31/3212-6688).
Quanto: R$ 5 por dia. Mais informações
no site http://carnaval.linefeed.org/.
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