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MEMÓRIA
Na terceira turnê brasileira, grupo volta inspirado
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Desde a década de 80, os
Rolling Stones estão acostumados a rodar o mundo em
turnês de números superlativos. Esta "A Bigger Bang",
e a apresentação em Copacabana, não foge à regra, mas
ao contrário de shows anteriores, é apoiada em material
elogiado pela crítica.
Considerado o melhor disco da banda em duas décadas, "A Bigger Bang" traz
uma volta às raízes e tem
quatro de suas músicas incluídas no set list prévio do
show: "Rough Justice", "Oh
No Not You Again", "Rain
Fall Down" e "This Place Is
Empty". Mas show dos Stones é, acima de tudo, um
evento celebratório, e canções clássicas são obrigatórias, como "Gimme Shelter"
e "Sympathy for the Devil".
E, segundo as críticas dos
shows dos EUA, Mick Jagger
está correndo ainda mais pelo palco, exibindo novas caretas e cantando mais alto do
que nunca; Keith Richards
continua a fazer pose com o
cigarro no canto da boca.
São imagens significativas. E
o público parece não cansar.
Segundo o site americano
"Pollstar", esta turnê foi a
mais lucrativa dos EUA em
2005, com arrecadação de
US$ 162 milhões.
No Brasil
Esta é a terceira vez que os
Stones tocam no Brasil. A
primeira foi em 1995, na turnê de "Voodoo Lounge". O
palco trazia telões em alta
definição e bonecos gigantes. Quase que a banda ficou
sem tocar. O Contru (Departamento de Controle do Uso
de Imóveis) interditou o estádio do Morumbi, em São
Paulo, uma semana antes do
evento. Às pressas, os organizadores levaram o show
para o Pacaembu. No Rio,
aconteceu no Maracanã.
Em 1998, voltaram para
promover o fraco "Bridges
to Babylon". Além dos Stones, o público assistiu também a show de Bob Dylan,
que abria aquela turnê.
O palco carioca de "A Bigger Bang" ganha em tamanho em relação à turnê anterior: este tem 60 metros de
largura, contra 54 daquele.
Com Jagger e Richards
com 62 anos, muitos consideram que essa será a última
vez que os Stones tocam em
palcos brasileiros.
(TN)
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