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COLEÇÃO FOLHA
Trechos da aclamada "Lakmé" estão no volume do próximo domingo
Ópera de Delibes celebra sons da Índia
IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As cores da Índia, vistas por um
ocidental, povoam o volume do
domingo que vem da Coleção Folha de Música Clássica. Regida
por Carl Davis, a Royal Philharmonic Orchestra toca composições do francês Leo Delibes.
Filho único, Delibes (1836-1891)
entrou no Conservatório de Paris
aos 12 anos de idade. Atuou um
curto período como crítico, e começou a compor operetas, até que
o emprego de regente do coro da
Ópera de Paris lhe ofereceu a
oportunidade de compor partituras mais pretensiosas.
Sua ópera mais conhecida é
"Lakmé", ambientada na Índia do
século 19, cujo enredo gira em torno do amor previsivelmente impossível entre a filha de um sacerdote brâmane e um oficial das forças britânicas de ocupação.
O volume da Coleção Folha traz
os dois trechos mais célebres da
ópera: a "Canção do Sino", uma
ária ornamentada que é desafio
para a voz aguda de soprano coloratura; e o "Dueto das Flores",
uma das melodias mais belas do
repertório romântico francês.
Delibes também escreveu com
êxito partituras de bailados. Entre
seus balés de maior sucesso estão
"Sylvia", ambientado na Grécia
antiga, com uma barcarola orquestrada para saxofone alto; e
"Coppélia", uma abundante sucessão de danças como bolero,
valsa e mazurka, baseada em texto do escritor romântico germânico E. T. A. Hoffmann.
Outro importante literato do
romantismo que serviu de inspiração para Delibes foi Victor Hugo. O compositor escreveu música para a peça teatral "Le Roi S'Amuse"(o rei se diverte).
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