São Paulo, domingo, 19 de março de 2006

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COLEÇÃO FOLHA

Trechos da aclamada "Lakmé" estão no volume do próximo domingo

Ópera de Delibes celebra sons da Índia

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As cores da Índia, vistas por um ocidental, povoam o volume do domingo que vem da Coleção Folha de Música Clássica. Regida por Carl Davis, a Royal Philharmonic Orchestra toca composições do francês Leo Delibes.
Filho único, Delibes (1836-1891) entrou no Conservatório de Paris aos 12 anos de idade. Atuou um curto período como crítico, e começou a compor operetas, até que o emprego de regente do coro da Ópera de Paris lhe ofereceu a oportunidade de compor partituras mais pretensiosas.
Sua ópera mais conhecida é "Lakmé", ambientada na Índia do século 19, cujo enredo gira em torno do amor previsivelmente impossível entre a filha de um sacerdote brâmane e um oficial das forças britânicas de ocupação.
O volume da Coleção Folha traz os dois trechos mais célebres da ópera: a "Canção do Sino", uma ária ornamentada que é desafio para a voz aguda de soprano coloratura; e o "Dueto das Flores", uma das melodias mais belas do repertório romântico francês.
Delibes também escreveu com êxito partituras de bailados. Entre seus balés de maior sucesso estão "Sylvia", ambientado na Grécia antiga, com uma barcarola orquestrada para saxofone alto; e "Coppélia", uma abundante sucessão de danças como bolero, valsa e mazurka, baseada em texto do escritor romântico germânico E. T. A. Hoffmann.
Outro importante literato do romantismo que serviu de inspiração para Delibes foi Victor Hugo. O compositor escreveu música para a peça teatral "Le Roi S'Amuse"(o rei se diverte).


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