São Paulo, sexta-feira, 19 de maio de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice MONDO CANNES CÓDIGO IMPOSTO O presidente do festival, Gilles Jacob, contou ao "Le Monde" que eles não tiveram outra alternativa senão programar "O Código Da Vinci" para a abertura. Se Cannes não escalasse o filme, eles fariam na mesma data do festival uma pré-estréia nos EUA, tirando toda a atenção da imprensa americana ao festival. PENETRA O roteirista Paul Laverty quebrou os protocolos na entrevista coletiva que o diretor britânico Ken Loach fazia, após a projeção de "The Wind that Shakes the Barley". Falou bastante na conversa com os jornalistas, mesmo com as perguntas direcionadas a Loach e ao ator Cillian Murphy, protagonista do título. VENENO 1 O ator inglês Ian McKellen está com a língua solta em Cannes. Anteontem, após defender a tese de que a relação de Jesus com Maria Madalena representa a boa notícia para a Igreja de que Jesus não era gay, McKellen mandou um recado para o presidente francês Jacques Chirac. VENENO 2 No que seria uma conversa amena com a equipe de TV que cobre a cerimônia, McKellen disse: "A atriz francesa do filme [Audrey Tautou] é excelente, embora o seu presidente Jacques Chirac tenha insistido por outra". Sophie Marceau seria a preferida de Chirac. CHARME INDISCRETO 1 O diretor chinês Wong Kar-wai, presidente do júri do Festival de Cannes, não tirou os óculos escuros nem dentro do Palácio do Festival, durante a cerimônia de abertura do evento. Cena de "Amor à Flor da Pele", do chinês, também serve de pôster do festival. CHARME INDISCRETO 2 O ator Vincent Cassel, mestre de cerimônias do festival, fez uma saudação em chinês, em homenagem a Kar-wai. Quando chamou os jurados, Cassel deixou para o fim a deslumbrante Monica Bellucci, sua mulher, a quem anunciou com um sorriso maroto. Texto Anterior: Cinema: Almodóvar reencontra Cannes e ex-musa Próximo Texto: Teatro: Paulo Betti estréia na direção de musicais Índice

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