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JANTAR DE LULA
Brilho vermelho
E não pára a troca de telefonemas entre os principais
empresários brasileiros e entre algumas das socialites
mais badaladas de São Paulo.
Todos querem discutir o
"day after" do jantar que Ivo
Rosset, da Valisére, ofereceu
a Lula no salão de seu prédio,
nos Jardins.
Quem foi? Quem não foi?
Que vinho tomaram? Como
Eleonora Mendes Caldeira,
mulher de Ivo, estava vestida? E Marta Suplicy? E a Marisa do Lula? A coluna driblou a segurança e entrou na
festa -devidamente convidada por um dos convidados. E sabe de tudo.
Quem não foi? Lázaro Brandão, do Bradesco, Pedro Moreira Salles, do Unibanco,
Paulo Setubal, do Itaú, Horacio Piva, da Fiesp, Jorge Gerdau, do grupo Gerdau, Jorge
Paulo Lemann, do GP, Marcel Telles, da Ambev, Paulo
Cunha, do Ultra. Cada um
deu uma explicação, mas é
fato que muitos deles trocaram telefonemas e concluíram que o melhor era não se
expor à "patrulha ideológica" do PSDB de José Serra.
Quem foi? O economista
Paulo Leme, do banco Goldman Sachs, atendeu ao convite de Luis Favre, namorado
da prefeita Marta Suplicy, e
veio de NY só para o jantar.
Estavam lá Fernando Xavier,
da Telefônica, Nildo Masini,
da Fiesp, Paulo Skaf, da Abit,
Israel Vainboin, do Unibanco, Benjamin Steinbruch, da
CSN, Daniel Feffer, do grupo
Suzano, Walter Appel, do
banco Fator, Ivoncy Ioschpe
(eleitor de Serra) e, claro, Eugênio Staub, da Gradiente,
um dos primeiros a "lular".
"A patrulha anda horrível",
reclamava Staub, agradecendo a presença dos amigos.
Hebe Camargo faltou, mas
Zezé di Camargo apareceu.
Estavam lá o livreiro Pedro
Corrêa do Lago e o decorador Jorge Elias. A presença
inusitada ficou por conta de
Bya Barros, recém-separada
de Carlos Jereissati.
Lula chegou às 22h40 (com
duas horas de atraso). "Ai,
graças a Deus", exclamou a
anfitriã Eleonora. "Presidente!", festejou Ivo Rosset. Lula
foi engolido por uma pequena multidão. "Presidente,
sou Carlos Tilkian, da Brinquedos Estrela", apresentou-se, por exemplo, Tilkian.
Que vinho tomaram? O italiano tinto Mandra Rossa, safra 2000, politicamente corretíssimo, pois não é dos
mais caros; e o italiano branco Gini. E Prosecco Ruggeri.
Tudo foi servido em taças
com estrelinhas do PT.
E as roupas? Eleonora estava bela, de saia e jaqueta vermelhas em tafetá. Nas orelhas, brincos de rubi. Carolina Steinbruch também escolheu o vermelho; fez bonito
Elizabeth, mulher de Luiz
Gushiken, de terninho branco, e Marisa, mulher de Lula,
num discreto tailleur preto,
com colar de pedras brasileiras azuis. Tania Wagner, da
Éclat, usava smoking branco.
Marta optou pelo estilo exuberante, com blusa vermelha
de babados.
O que se falou por lá? Um
dos assuntos principais, é
claro, foram as especulações
quanto à equipe econômica.
Carlos Mansur perguntou a
Lula se ele indicaria a equipe
por esses dias. Ouviu que
não. "Vai parecer prepotência", dizia Zezé di Camargo.
Gushiken garantia que nada
será anunciado para evitar
que os nomes da equipe de
Lula sejam "queimados".
O discurso de Lula foi o ponto alto da festa, principalmente quando ele falou que
"só se acontecer um efeito-bomba, como o atentado às
torres de Nova York", ele não
ganha as eleições.
O cardápio de Andrea Fasano e Patrícia Filardi foi
atração à parte. Elas prepararam seis entradas (delícias
como terrina de queijo de cabra e espinafre com molho
de framboesa), sete pratos
quentes (como tortelli de faisão, ravioli de vitela e ovaline
de queijo brie e nozes) e dez
opções de sobremesa. O bolo, em forma de estrela e cobertura vermelha, e os doces
(vários em forma de estrelas)
encheram os olhos de Marisa, mulher de Lula. "Que lindo!", exclamou.
Na saída, Ivo deu de presente a Lula charutos Monte
Cristo. O petista, antes de ir
embora, tirou foto com chapéu de cozinheiro ao lado
dos garçons e cozinheiros.
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