São Paulo, sexta-feira, 19 de outubro de 2007

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Morre a atriz britânica Deborah Kerr, 86

DA REPORTAGEM LOCAL

Estrela de filmes como "A um Passo da Eternidade" (1953), marcada pela elegância, a atriz britânica Deborah Kerr morreu na última terça-feira, no condado de Surrey, Inglaterra, aos 86 anos. Kerr (pronuncia-se "car") sofria de Mal de Parkinson. A notícia da morte foi divulgada somente na quinta-feira, em Londres, por um assessor da atriz.
Deborah Jane Kerr-Trimmer nasceu em 30 de setembro de 1921, em Helensburgh, na Escócia. Também bailarina, Kerr chegou a atuar nos palcos do West End londrino antes de começar a carreira no cinema, aos 20 anos, em "Major Barbara" (1941), ao lado do ator Rex Harrison.
Ao longo de mais de 40 anos de carreira, Kerr fez cerca de 50 filmes, entre eles "O Narciso Negro" (1947), "O Rei e Eu" (1956), "Tarde Demais para Esquecer" (1957) e "A Noite do Iguana" (1964). Ela foi indicada seis vezes ao Oscar, mas não levou a estatueta. Em 1957, a atriz recebeu o Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical por "O Rei e Eu".
Em 1994, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood deu um Oscar honorário à atriz, "uma artista de graça e beleza impecáveis, uma atriz dedicada cuja carreira no cinema sempre representou perfeição, disciplina e elegância."
Também popular no Brasil, Kerr tem seu nome mencionado na letra da canção "Flagra" ("No Escurinho do Cinema"), um sucesso de Rita Lee na década de 80.
A última vez em que Deborah Kerr atuou foi no telefilme "Hold the Dream" (1986), seqüência de "Uma Mulher de Fibra" (1984), série televisiva baseada no romance homônimo de Barbara Taylor Bradford . No cinema, seu último trabalho foi "The Assam Garden" (1985).
Kerr era casada com o escritor Peter Viertel (roteirista de "A Rainha da África"), com quem viveu na Espanha e Suíça, retornando depois à Grã-Bretanha por conta de sua doença. Além de Viertel, a atriz deixa duas filhas de seu primeiro casamento, com Anthony Bartley, e três netos.


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