Simão, o Fantasma Trapalhão
Globo, 12h15.

Brasil, 1998, 92 min. Direção: Paulo Aragão. Com Renato Aragão, Dedé Santana. Trabalhando para um casal que compra castelos mal-assombrados, Didi e Dedé topam com um fantasma errante.

Free Willy 2
SBT, 13h50.

(Free Willy 2: The Adventure Home). EUA, 1995. Direção: Dwight H. Little. Com Jason James Richter, August Schellenberg. Jovem tenta vencer os vários traumas de sua vida, com a ajuda dos próximos. Mas o que vai ajudá-lo mesmo é o reencontro com uma baleia.

Nadando em Dinheiro
Cultura, 16h30.

Brasil, 1952, 90 min. Direção: Abílio Pereira de Almeida. Com Mazzaropi, Ludi Veloso. Tudo aqui gira em torno da hipótese do pobre Isidoro, isto é, Mazzaropi, ficar subitamente rico.

Highlander 2 - A Ressurreição
Record, 20h15.

(Highlander 2 - The Quickenning). EUA, 1991, 90 min. Direção: Russell Mulcahy. Com Christopher Lambert, Michael Ironside. O guerreiro Lambert torna-se um cientista que tenta salvar a Terra, enquanto a camada de ozônio vira uma vasta peneira.

Pela Vida de um Amigo
Bandeirantes, 20h30.

(Return to Paradise). EUA, 2000, 109 min. Direção: Joseph Ruben. Com Vince Vaughn, Anne Heche. Um entre três amigos que vão para a Malásia decide ficar no país. Tempos depois, ele é condenado à morte por tráfico de drogas. Inédito.

Mortal Kombat
SBT, 22h.

(Mortal Kombat). EUA, 1995, 98 min. Direção: Paul Anderson. Com Christopher Lambert, Bridgette Wilson. Coqueluche entre a garotada, há alguns anos, o jogo ganhou aqui um filme.

O Homem que Queria Ser Rei
Bandeirantes, 23h30.

(The Man Who Would Be King). EUA, 1975, 129 min. Direção: John Huston. Com Sean Connery, Michael Caine. Dois ex-soldados trocam a Índia pelo imaginário Cafiristão. Ali, Connery será adorado como deus por uma tribo.

O Preço da Liberdade
Globo, 0h45.

(Inside). EUA, 1996, 94 min. Direção: Arthur Penn. Com Eric Stoltz, Nigel Hawthorne. A África do Sul em dois tempos. Carrasco na primeira parte do filme, o branco Hawthorne torna-se na segunda vítima de um carrasco negro.

Área de Risco
SBT, 1h.

(Dangerous Ground). EUA, 1997. Direção: Darrell Roodt. Com Ice Cube, Elizabeth Hurley. Exilado volta à África do Sul para descobrir o paradeiro de seu sumido irmão mais novo.

Sapos
SBT, 2h50.

(Frogs!). EUA, 1991. Direção: David Grossman. Com Shelley Duvall, Elliott Gould. Adolescente adquire um sapo para sua coleção e descobre que o bicho é, na verdade, um príncipe enfeitiçado.

Loucuras Invisíveis
SBT, 4h30.

(Now You See Him, Now You Don't). EUA, 1972. Direção: Robert Butler. Com Kurt Russel, Cesar Romero. Estudante descobre a fórmula da invisibilidade, no que é perseguido por um empresário.

Aconteceu naquela Noite
Globo, 2h20.

(It Happened One Night). EUA, 1934, 105 min. Direção: Frank Capra. Com Clark Gable, Claudette Colbert. Jovem milionária decide fugir para casar à revelia do pai. No caminho, conhece um jornalista que não revela a profissão, pois pretende, claro, escrever uma reportagem-bomba sobre o caso. Comédia clássica. Merecidamente. (IA)

TV PAGA

Caim e Abel se enfrentam em pleno Velho Oeste

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Winchester 73"? A que devemos tal honra? Melhor não perguntar e simplesmente aproveitar.
Quem não gosta de faroeste dificilmente se entusiasmará com um filme que conta, a rigor, a história de uma arma. A Winchester perfeita, que todos os atiradores cobiçavam. Mas essa é apenas a história ostensiva do filme de Anthony Mann. A verdadeira é uma reedição da passagem bíblica de Caim e Abel. O bom irmão e o irmão mau. O mau, aquele que mata o pai (no caso, o homem que o ensinou a atirar). O bom, aquele que buscará vingá-lo.
Ambos disputam a Winchester sob os olhos de um Wyatt Earp quase assombrado com as habilidades de ambos. O final do concurso não tem muita importância, porque haverá as mazelas previsíveis, e o rifle circulará pelo Velho Oeste. Mas esses dois irmãos, o bom e o mau, não descansarão enquanto não acertarem as contas um com o outro.
O que é mais estranho e mais divertido nisso tudo é que esses dois irmãos são uma abstração. Na verdade o que existe é o homem, um homem só, que pode ser bom ou mau. Tudo é uma questão de escolha (e eis-nos então transportados subitamente do Velho Oeste à Rive Gauche existencialista).
Esse homem que é bom e mau (ou nem um nem outro, pois se anulam) participa, porém, de uma ordem superior, a da natureza. E é a natureza que ora exige ser respeitada, ora se vinga dos que a maculam, nos filmes de Anthony Mann, pois tudo se comunica.
Aqui nos desviamos da Rive Gauche: o homem pode escolher à vontade, mas sua opção leva ao respeito à natureza ou não. Sua opção é por se integrar a uma ordem cósmica, por meio da adesão à comunidade (onde reside o bem), ou não.
Nem sempre essa é uma escolha fácil, mas é, como veremos, inevitável.