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BARBARA GANCIA
Xuxa ainda vai pegar Don King para empresário
A perseguição à Regina
Duarte continua. Nos últimos dias, recebi uma dúzia de e-mails pedindo esclarecimentos
sobre a participação da atriz na
campanha de José Serra. "A Globo não tinha proibido seus funcionários de participar de campanhas eleitorais?", indaga o leitor
Wagner Iglesias.
Vamos colocar os pingos nos
"is", de uma vez por todas: o que a
Globo estabeleceu foi que quem
quisesse participar do horário político teria de avisar a emissora
com três meses de antecedência.
Vale lembrar que Regina não está
no ar. Ela só aparece na reprise de
"Por Amor", no vespertino "Vale
a Pena Ver de Novo".
Eu sei, eu sei que uma pá de leitores reclama de que dou muita
trela para a Xuxa, mas o que posso fazer se a rainha dos baixinhos,
metáfora da acefalia tapuia, não
cessa de nos pregar peças? No outro domingo, ela usurpou o espaço que lhe foi cedido por Fausto
Silva para se vingar, de forma velada e nem tanto, de Marlene
Mattos. Faustão, conhecido pela
boa vontade com os amigos, ficou
lá parado com cara de Patolino,
enquanto Xuxa descia o sarrafo
na ex-parceira. Do jeito que vai, a
apresentadora ainda acabará por
contratar Don King para ser seu
novo empresário.
E na semana em que o líder de
audiência dos programas da tarde foi um bebê de duas cabeças, o
cantor Belo fez um périplo pelos
programas de auditório e foi
aplaudido e reverenciado por onde passou. Recusando-se a falar
sobre aquele probleminha ínfimo
com o narcotráfico que o levou
para trás das grades, Belo se apresentou como se nada tivesse acontecido.
E eu bem que tinha avisado que
o anão do programa do Mion não
era flor que se cheirasse. Ao ver o
Belo no palco, ele deu uma de fã
histérica dos Beatles e acabou
consentindo que seu maior sonho
era ser o cantor.
Desconheço as músicas do Belo
e nem sei se ele tem talento. Só sei
que está envolvido até as orelhas
em acusações de favorecimento
de tráfico de drogas, que vem a ser
um dos problemas-chave do país.
Recebê-lo de braços abertos em
programas de auditório nestas
circunstâncias é de uma irresponsabilidade que beira o "kleberismo", síndrome, você sabe, que faz
apresentadores de TV ficarem
desprovidos da qualidade de julgar o que é ético e moral.
Jô Soares está nos devendo. Faltou-lhe interesse, concentração e
uma pitada de lição de casa na
entrevista com a surpreendente
médica Thais Russomano, única
astronauta brazuca. Os fãs das
viagens espaciais exigem nova
entrevista. Desta vez, com o gordo
inspirado de sempre.
barbara@uol.com.br
www.uol.com.br/barbaragancia/
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