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DOCUMENTÁRIO
"Urbanismo" examina "explosão" de SP
DA REDAÇÃO
Quem somos, que cidade é essa,
o que queremos dela? As questões
são propostas pelo documentário
"Urbanismo em São Paulo -Passado, Presente, Futuro" ao examinar a explosão urbana da cidade
de São Paulo no século 20.
Arquitetos, urbanistas e engenheiros expõem definições e redefinições para SP e para a relação
entre a cidade e as pessoas.
O crescimento do Centro, na última década dos oitocentos, é o
motor da investigação. "À primeira vista, não existe nenhum arranha-céu. Na segunda, aparece
um, o Martinelli, que surge como
um monstro no meio da paisagem. E a terceira, vinte e poucos
anos depois, tem o Martinelli submerso no meio dos novos arranha-céus", comenta o engenheiro
João Emilio Gerodetti.
Segundo o arquiteto Candido
Malta Filho, a cidade recorreu aos
instrumentos desenvolvidos na
Europa, como desapropriação,
leis de zoneamento e de loteamento e código de obras -que,
proposto em 1918, determinava
um número máximo de nove pavimentos por edifício e foi derrubado pela Câmara dos Vereadores, que permitiu prédios com até
três vezes a largura da rua. Foi o
que deu origem ao próprio Martinelli, cuja construção, entre 1922 e
29, aproveitou o alargamento da
avenida São João para 30 metros e
chegou aos 90 metros de altura,
rompendo "com a volumetria européia que estava se esboçando",
segundo Malta Filho.
A opção pelo automóvel em detrimento do metrô também é
abordada, bem como o deslocamento do comércio na cidade das
ruas e galerias para os shopping
centers.
(ALEXANDRA MORAES)
URBANISMO EM SÃO PAULO -
PASSADO, PRESENTE, FUTURO.
Quando: hoje, às 21h, na Rede SescSenac
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