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"Cocoricó" é exportado, e emissora faz acordo para vender produtos do Pingu
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de virar fenômeno
com crianças brasileiras, o "Cocoricó", da Cultura, começa a
sua carreira internacional.
O infantil de bonecos já foi
vendido para TVs na Venezuela, Argentina, Angola e é agora
negociado com o México.
Neste ano, o programa, ambientado em uma fazenda, ganha novos personagens, entre
eles o garotinho negro João,
que abordará as diferenças.
Além disso, João vem da cidade e, em seguida, levará para
lá o protagonista, Júlio, e seus
amigos do campo. A intenção é
que o "Cocoricó" elabore uma
safra de episódios mais próximos à vida de crianças urbanas.
O licenciamento da marca
gera cada vez mais recursos à
emissora. Além de brinquedos,
há materiais escolares, roupas,
produtos alimentícios, para
festas, higiene, livros e revistas
(parceria com a editora Globo).
Gelada
A Cultura também fechou recentemente contrato de licenciamento de produtos da marca
Pingu, um gracioso pingüim
que vive como uma criança de
família de classe média.
A série de animação em massinha de mesmo nome é originária da Suíça. Criada em 1986,
é veiculada atualmente em 155
países para um bilhão de telespectadores. No Brasil, chegou a
levar a emissora ao improvável
segundo lugar no Ibope.
Até o Dia da Criança, a Cultura Marcas pretende lançar um
Pingu de pelúcia, livros e produtos para festas.
No segundo semestre, chegam ao país novos episódios de
11 minutos cada um (os atuais
duram apenas cinco).
"Vila"
No caso da "Vila Sésamo", o
licenciamento para o Brasil está nas mãos da Redibra desde a
primeira versão nacional, há
mais 30 anos. O contrato assinado entre a Cultura e a Sesame Workshop, de acordo com a
emissora, prevê que a Fundação Padre Anchieta receba uma
porcentagem do faturamento
com o licenciamento no país se
a exibição da série na TV alavancar a venda dos produtos.
O site da Redibra informa
que a marca "Vila Sésamo" fatura mundialmente US$ 800
milhões por ano com uma linha
de mais de cinco mil itens.
(LM)
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