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CRÍTICA
Impureza do samba é o mote do disco de festa
DA REPORTAGEM LOCAL
Mais afiado que nunca,
o Trio Mocotó faz de
"Beleza! Beleza! Beleza!!!"
um tratado de samba, em todas as variáveis "impuras"
que ele possa vestir.
A mais radical é o eletro-samba drum'n'bass que virou "Eu Também Quero
Mocotó", modernização sagaz de um tema que andava
preso no passado. Há outras
tantas e tão divertidas, como
as profanações do forró de
Jackson do Pandeiro e do
sambão de Monsueto.
Herdeiros de Wilson Simonal, Simoninha e Max de
Castro ajudam a cobrir de
funk a surrealista "Dingue Li
Dingue", lançada pelo pai
em 1973. É gol.
Revigorando o mito futebolista de Jorge Ben, os mocotós redescobrem "Replay", jingle de rádio que diz
"É gol, que felicidade/ é gol,
o meu time é a alegria da cidade", você deve conhecer.
Antes mera peça publicitária, renasce ultramusical.
E ainda há acalorado segmento de inéditas, liderado
pela safada "De Hoje Não
Passa", cortesia da máquina
Nereu Gargalo. É festa.
(PEDRO ALEXANDRE SANCHES)
Beleza! Beleza! Beleza!!!
Grupo: Trio Mocotó
Lançamento: YB Music
Quanto: R$ 28, em média
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