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EVENTO
Edição deste ano abre hoje e vai até dezembro no Ibirapuera; França, Alemanha e países asiáticos devem surpreender
Interação renova Bienal de Arquitetura
MARIO GIOIA
DA REPORTAGEM LOCAL
Entre o barulho desenfreado
dos martelos e das serras dos operários, formando por todos os lados boa parte do que será a 6ª Bienal Internacional de Arquitetura
de São Paulo, o curador Gilberto
Belleza observa o movimento e
sorri. "Depois de um trabalho tão
grande de dois anos, nem dá para
acreditar que já está tudo aqui."
Após boatos de que não seria
realizada, a Bienal, um dos principais eventos da área em âmbito
mundial, abre hoje e aposta na interação e na tridimensionalidade
para agradar o público, que os curadores -além de Belleza, Pedro
Cury, que também teve o mesmo
cargo na edição anterior- querem que seja o mais amplo e diversificado possível, não restrito a
profissionais da área.
Na visita guiada com Belleza
que a Folha realizou, encontram-se várias iniciativas que permitem
essa maior participação. Uma das
representações interessantes é a
da França, que espalhou por uma
grande área do segundo andar vários suportes verticais, em que ficam projetos "encadernados". "O
visitante vai puxar e desdobrar esse tipo de caderno para conhecer
o projeto", explica o curador.
Entre as outras representações,
as asiáticas prometem surpreender. No terceiro andar, está a
grande sala de Cingapura, com fachada vermelha e diversos recursos audiovisuais. A China vem
com uma grande delegação -na
segunda, às 16h, no auditório do
pavilhão, os arquitetos Liang Jingyu, Wang Hui e Zhu Pei debatem
a grande transformação urbana
pela qual passa o país.
A representação da Alemanha
também se destaca, em um espaço de 600 m2, com diversos projetos de profissionais que exibem a
forte produção corrente nacional.
Cubos móveis que se aproximam do visitante que passa pela
rampa que liga o segundo ao terceiro andar são o chamariz da representação da Áustria. Também
não faltam cores chamativas a
ressaltar a obra do mexicano Ricardo Legorreta, que contrastam
com o cinza da sala de Israel, com
projetos de David Reznik.
A Exposição Geral dos Arquitetos também está mais atraente,
com a presença obrigatória de
maquetes em cada projeto.
Colaborou Gabriela Longman, da Reportagem Local
6ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo
Quando: de ter. a qui., das 12h às 22h;
sex., sáb. e dom., das 10h às 22h; de hoje
(para convidados) a 11/12
Onde: Pavilhão da Bienal (parque
Ibirapuera, portão 3, SP, tel. 0/xx/ 11/
5574-5922)
Quanto: de R$ 6 a R$ 12
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