DA REPORTAGEM LOCAL

Prova do interesse estrangeiro por vinis brasileiros é a loja First Impressions, de Osaka. "Precisei tomar um calmante quando entrei ali. Eles têm umas três cópias do "Coisas" [Moacir Santos]... É a maior coleção de discos raros do Brasil", conta Ed Motta, que possui mais de 20 mil discos em sua casa. "Tenho o "Paêbirú" no iPod. Já vi o original à venda, mas a preços exorbitantes."
Para conhecer outras raridades, Motta indica a loja Gemm (www.gemm.com) e o blog http://loronix.blogspot.com. "O Rio é o melhor lugar para comprar discos. Dependendo do álbum, eles não conhecem o valor. Em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre todos sabem o preço de tudo, é difícil achar uma barganha."
Para o DJ paulista Nuts, esses discos têm outro significado. Aos 29 anos, ele viaja o mundo tocando música brasileira dos anos 60 e 70. "Nas viagens sou obrigado a pagar excesso de bagagem, pois sempre volto com muitos vinis."
Enquanto isso, Lula Côrtes se prepara para lançar outro álbum, agora com a banda Má Companhia. (TN)


Texto Anterior: "Não recebo um centavo por isso"
Próximo Texto: DVDs - Crítica/"A Morte": Filme "pasoliniano" marcou estréia de Bertolucci na direção
Índice