São Paulo, quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

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Paralisação comprometeu calendário e pode adiar entrega

CRÍTICO DA FOLHA, EM NOVA YORK

A greve dos roteiristas já comprometeu o calendário do Oscar: a equipe responsável pelos textos da cerimônia costuma trabalhar a partir de janeiro, antes mesmo das indicações. Até o momento, nenhuma linha foi escrita.
Se a paralisação deflagrada há dois meses e meio persistir, o cenário mais grave é o de adiamento, que ocorreu apenas três vezes em 79 anos de premiação (a mais recente, em 1981, em razão da tentativa de assassinato do então presidente Ronald Reagan). Nem mesmo a greve dos roteiristas de 1988, que se estendeu por cinco meses, impediu a realização da cerimônia.
"Eu jamais cruzaria um piquete", afirma Tony Gilroy, indicado, no Oscar deste ano, aos prêmios de direção e roteiro pelo filme "Conduta de Risco". A solução poderia vir de acordo específico para a cerimônia, na suposição de que os roteiristas não estariam dispostos a estragar a festa de colegas que lhes foram solidários.


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