São Paulo, segunda-feira, 23 de março de 2009

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NOTAS MUSICAIS

FILA DA FOME
Com apenas duas tendas de alimentação para 30 mil pessoas, quem se aventurou a pegar um lanche demorou mais de 20 minutos só para chegar ao balcão. Foi um dos principais problemas do festival.

VIPS?
Bem localizado, o local reservado para deficientes virou área VIP improvisada durante o show do Radiohead. Cadeirantes dividiram o espaço com fãs não-cadeirantes. Segundo um segurança, eram todos acompanhantes. O músico Paulo Ricardo era um dos que estavam ali. Ele disse estar acompanhando o escritor Marcelo Rubens Paiva, que é cadeirante.

BANDA PREFERIDA
Durante o show do Kraftwerk, o cantor Lobão, 51, tomava uma cerveja com amigos enquanto esperava o show do Radiohead. "Desde o Festival de Saquarema, em 1975, não esperava tanto um show. Não me importei com a distância e a previsão de chuva. É minha banda preferida", disse ele.

SEGURANÇA FROUXA
A revista na entrada foi menos rigorosa que a de outros festivais do mesmo porte. Portadores de meia-entrada não tiveram de mostrar nenhum comprovante, e alguns menores de 18 anos, que segundo o site do Just a Fest tinham de apresentar autorização assinada pelo responsável, entraram sem mostrar o documento.

HERMANO
No show do Los Hermanos, uma bandeira do Uruguai era levantada a cada salva de palmas. O historiador Nicolas Santiago Flores, 26, era o autor da saudação. "Sempre levo a bandeira a shows", disse ele, nascido em Montevidéu, mas radicado em Londrina (PR).


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