São Paulo, sábado, 23 de junho de 2007 |
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Vitrine brasileira FICÇÃO Crônicas As Cem Melhores Crônicas Brasileiras VÁRIOS Editora: Objetiva; Quanto: R$ 48,90 (354 págs.) SOBRE OS AUTORES: São vários, de Machado de Assis e João do Rio a João Ubaldo Ribeiro e Luis Fernando Verissimo. Pode servir para deixar claro, de uma vez por todas, que crônica é literatura, e que literatura, no Brasil, é crônica. TEMA: Em um filme de Arnaldo Jabor, uma das personagens saúda a família burguesa no primeiro café da manhã da semana assim: "Segunda-feira. Vai começar a mediocridade". As crônicas reunidas nesse livro são, de certa forma, tentativas de resposta a essa constatação cruel e inevitável. Seleção de Joaquim Ferreira dos Santos. POR QUE LER: Para poder descobrir ou, se já descobriu, reler quantas vezes puder o texto que se encontra à página 96 -"Café com Leite", de Antônio Maria. Romance As Vidas Alheias JOSÉ OVEJERO Editora: Barcarolla; Tradução: José Rubens Siqueira; Quanto: R$ 39 (304 págs.) SOBRE O AUTOR: Nasceu em 1958 em Madri e hoje vive em Bruxelas. Formado em geografia e história, é vencedor do Prêmio Grandes Viajantes com "China para Hipocondríacos", também lançado pela Barcarolla. TEMA: Respeitado empresário é chantageado por jovens belgas que descobrem que ele explora mão-de-obra escrava na África. POR QUE LER: Ovejero cria trama instigante numa Europa em que não há espaço para maniqueísmos -seus personagens alternam os papéis de vilão e herói. Memórias O Afeto que se Encerra PAULO FRANCIS Editora: Francis; Quanto: R$ 29,50 (264 págs.) SOBRE O AUTOR: Francis (1930-1997), cujo nome verdadeiro era Franz Paulo Trannin da Matta Heilborn, marcou a história do jornalismo cultural no Brasil. Foi colunista da Folha e de outros jornais, como "O Estado de S. Paulo", e comentarista da TV Globo. Publicou, entre outras obras, "Cabeça de Papel" e "Trinta Anos Esta Noite". TEMA: Panorama autobiográfico de Francis, da infância no Rio nas décadas de 30 e 40, passando pela juventude no Brasil desenvolvimentista dos anos 50, até sua atividade profissional nas décadas seguintes. Foi publicado originalmente em 1980. POR QUE LER: O estilo de Francis tem grande singularidade e, até hoje, representa um dos pontos altos do jornalismo brasileiro. Texto Anterior: Crítica/erudito: "Romeu e Julieta" de Berlioz causa estranhamento e encanto Próximo Texto: Crítica/cinema: "Meteoro" começa bem, mas se perde na indefinição de gêneros Índice |
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