JOSIMAR MELO
COLUNISTA DA FOLHA

Não é fácil criar uma pizzaria diferente, dada a profusão desta especialidade em São Paulo. Mas a Pizza Allegra ao menos se diferencia no ambiente: em nada lembra uma pizzaria, com suas enormes janelas (e porta) de vidro, iluminação de fibra ótica, mesas com sofás, toques rústicos e modernos combinados. Diferentemente dos seus antecessores neste ponto da alameda Gabriel Monteiro da Silva ao longo dos anos, casas como Forchetta d'Oro, Felzi, Gil Café e Café Paulistano.
Claro, há os fornos no fundo do salão, para não deixar dúvida sobre a missão da casa, dirigida por Meméia Alves de Lima, 37, que já participava dos empreendimentos anteriores, e seus novos sócios, Roney Moreira, 40 (dono de uma indústria de fornos para pizzarias), e o carioca Carlos Sampaio Braconnot, 51.
Mas não se trata somente de pizza: como as velhas cantinas, a Allegra também tem alguns pratos italianos, embora numa quantidade limitada.
Além das pizzas tradicionais (e outras criadas ali, como a de abobrinha com queijo brie e creme azedo), o que há de diferente são as pizzetes, de apenas 20 cm de diâmetro, como a de tomate, presunto cru, alice e ovo (que, pena, fica muito duro). E, maior atração da casa, a allegra rolinho de massa crocante recheada, servida em fatias, como a de tomate, presunto cru e brie, e a de tomate com queijos variados.
Entre os pratos, há ainda algumas massas (como o penne com molho caprese) e um interessante galeto assado servido com molho de limão e mostarda com mel.

$ (até R$ 22); $$ (de R$ 22,01 a R$ 42); $$$ (de R$ 42,01 a R$ 62); $$$$ (acima de R$ 62). Avaliação: excelente    ; ótimo   ; bom  ; regular (sem estrela); ruim