São Paulo, terça-feira, 23 de dezembro de 2008 |
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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo. Diretor anuncia "nova era" no Guggenheim
Recém-eleito, Richard Armstrong decreta fim das polêmicas exposições temáticas
FABIO CYPRIANO DA REPORTAGEM LOCAL Símbolo maior dos efeitos da globalização nas artes plásticas, o Museu Guggenheim vai mudar, após 20 anos tendo o polêmico Thomas Krens à frente, com suas espetaculares mostras temáticas de roupas, motos ou países, incluindo o Brasil, ou abrindo franquias como uma lanchonete. Em seu lugar foi empossado, há pouco mais de um mês, Richard Armstrong, 59, anunciando que "estamos em uma outra era". Sua nomeação ocorreu após sete meses de entrevistas e seu maior desafio será conduzir a abertura da nova filial, o Guggenheim Abu Dhabi, na capital dos Emirados Árabes Unidos, com projeto de Frank Gehry, em 2013, no mesmo local em que será aberto um Louvre, desenhado por Norman Foster. O novo diretor assume o museu com um programa já praticamente completo até 2012. Mas, quando suas idéias puderem de fato entrar na agenda do Guggenheim, não haverá mais mostras temáticas e o foco será jovens artistas, ou seja, menos espetacular e menos populista. Ex-diretor do Museu de Arte Carnegie, em Pittsburgh, Armstrong esteve em São Paulo por três dias para participar de um dos debates da 28ª Bienal, em outubro passado, quando visitou museus como a Pinacoteca, encontrou-se com artistas como Ernesto Neto e Beatriz Milhazes e deu uma entrevista exclusiva à Folha. Leia a seguir os principais trechos. FOLHA - O Guggenheim se transformou numa espécie de monstro
do mundo das artes, demonizado
por exposições de motocicletas ou
vestidos Armani, além das polêmicas filiais em Bilbao ou Las Vegas.
Sua escolha foi anunciada pelo
"New York Times" como "um curador e não um showman". O Guggenheim vai mudar?
FOLHA - As exposições vão mudar?
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