São Paulo, segunda-feira, 24 de outubro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice BACKSTAGE BAIRRISMO 1 Durante seu show, o trio De La Soul disse: "Essa é a nossa segunda vez no Brasil. A primeira foi em São Paulo. E quer saber de uma coisa? O Rio é muito melhor". Foi o que bastou para que o público expressasse seu bairrismo. "É isso mesmo. Carioca sabe curtir muito mais um show. O paulista fica mais preocupado em fazer pose; ele é muito travado", afirma a produtora de moda Mariana Salim, 26, carioca. BAIRRISMO 2 Alguns, no entanto, preferiram não polemizar, como a estudante Cláudia Paiva, 26. "Todo gringo que vem aqui para o Rio fica deslumbrado, então entendo porque dizem coisas desse tipo. Em São Paulo, eles acabam vendo só prédios, coisas que já conhecem." Acostumado ao mundo da música, Gunter, um dos vocalistas e vocoder da banda paulistana Jumbo Elektro, diz que a declaração foi somente encenação. AUMENTA O SOM! Se no Rio o problema foram os ruídos nas caixas de retorno, na versão paulistana do festival, ontem à noite no Anhembi, a reclamação foi o volume do som. Teve até coro pedindo para que aumentassem a música. VIPS X PLEBE Encurralada atrás de grades de proteção (e bem distantes dos vips), muita gente se espremeu para tentar chegar mais perto do palco no Anhembi. "Essa área vip deveria ser menor. A gente poderia ficar mais perto", disse a estudante Anitta Felix, 16, que chegou ontem, às 6h, com a amiga Stefane Bin, 16. Texto Anterior: Jazz: Wayne Shorter poupa palavras e toca o inexprimível Próximo Texto: Frevo/Jazz: Pernambucanos da Spok rompem anonimato e entusiasmam Índice

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