São Paulo, sexta-feira, 25 de maio de 2007 |
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CDs Jazz A Bite of the Apple BEATLEJAZZ Gravadora: Zebra/ST2; Quanto: R$ 21, em média; Avaliação: bom Músicos de diversos gêneros já gravaram releituras dos Beatles, mas não com tanta freqüência quanto o trio norte-americano BeatleJazz, que destaca o criativo piano de David Kikoski e a bateria de Brian Melvin. Após "A Bite of the Apple" (1999), álbum de versões jazzísticas de hits da dupla Lennon & McCartney (como "Eleanor Rigby" ou "If I Feel"), o trio já lançou outros três CDs que também só chegam agora ao Brasil. "All You Need" (2005), o mais recente, conta com participações de Toots Thielemans (gaita), Joe Lovano (sax tenor) e Richard Bona (baixo e vocais). POR QUE OUVIR: Nem é preciso ser fã dos Beatles para apreciar as inventivas interpretações de Kikoski e seus parceiros. (CARLOS CALADO) Pop Pedro Mariano PEDRO MARIANO Gravadora: Universal; Quanto: R$ 33, em média; Avaliação: Regular Boa parte das músicas do novo CD de Pedro Mariano reúne duas marcas da pior tradição do soul brasileiro (nada a ver com Tim Maia e Cassiano): melodias óbvias e letras constrangedoramente idem. Não por acaso, salvam-se as composições de Djavan ("Além de Amar") e Moska ("Procurando por Mim"). Das quatro de Jair Oliveira, "Intacto" é a mais eficiente para colar no ouvido. Do repertório da mãe, Elis Regina, Mariano regrava a nada brilhante "Só Deus É Quem Sabe" (Guilherme Arantes). O pai, César Camargo, dá algum brilho aos arranjos. POR QUE OUVIR: é para quem gosta de voz pequena, balanços discretos e canções indolores. (LFV) Pop latino Amar es Combatir MANÁ Gravadora: Warner; Quanto: R$ 26,90, em média; Avaliação: ruim No visual eles parecem os Scorpions (lembra?). Mas a arrogância da pose de metal de butique antecede algo ainda pior. A banda mexicana, a mais famosa do rock latino hoje, faz um pop grudento, embalado por cordas exibicionistas e refrões chorosos sobre dores-de-cotovelo. Na medida para a galera "cantar junto" e com as mãos no peito. POR QUE NÃO OUVIR: Para manter distância dos limites do sentimentalismo brega em espanhol ("Silencio del teléfono/ lo lanzo a la pared/ no puedo más/ arráncame el corazón"). Como diriam os Mutantes e o José Simão: "Socuerro!". (SYLVIA COLOMBO) Texto Anterior: Bar vira clube da luta de rapazes em "Mojo" Próximo Texto: Crítica/rock: Amparado em suas memórias, McCartney soa ainda mais atual Índice |
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