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RÁDIO
Emissoras tendem a ter canais na net
DANIEL CASTRO
enviado especial a Miami
Ao contrário dos fabricantes
de CDs e discos, os representantes de emissoras de rádios
convencionais e virtuais não
vêem risco de o computador,
com a Internet, substituir a curto prazo o aparelho de rádio.
Essa foi a principal conclusão
da conferência "Rádio Virtual:
ao Vivo na Rede", na última
terça-feira em Miami, durante
o terceiro Midem Americas,
feira da indústria fonográfica
que reúne gravadoras independentes, editoras de música e entidades de direitos autorais da
América Latina e dos EUA.
Enquanto as gravadoras imaginam o fim do CD com o advento do formato MP3 (que
permite que o internauta baixe
em seu microcomputador músicas com qualidade digital), as
rádios vêem na Internet até
uma alternativa de expansão de
audiência para emissoras comunitárias (de pequeno alcance) e segmentadas.
Na conferência foi citado o
caso de uma FM de Chicago
que tem 250 mil ouvintes pela
Internet, em todo o mundo,
mais do que o dobro de sua audiência na cidade.
O principal argumento a favor do velho aparelho de rádio
é a incompatibilidade de o ouvinte estar ao mesmo tempo na
frente do computador e na cozinha, por exemplo.
Mas a tendência, segundo os
especialistas, é as rádios convencionais terem canal na Internet. Os ouvintes tendem a
mesclar rádio com Internet.
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