São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 2003 |
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CINEMA/ESTRÉIA "NUM CÉU AZUL ESCURO" Diretor venceu Oscar estrangeiro em 97 com "Kolya" Tcheco brinca de general em meio à Segunda Guerra
LÚCIA VALENTIM RODRIGUES EDITORA-ASSISTENTE DA ILUSTRADA Era uma vez um menino. Aos cinco anos, foi abandonado pela mãe nos braços de um estranho para que ela pudesse fugir do nazismo. Com uma história simples e suas pequenas mãos, esse garoto levou para a República Tcheca o primeiro -e até hoje único- Oscar de melhor filme estrangeiro, em 1997. Seu nome: "Kolya". Cinco anos mais tarde, o cineasta Jan Sverák mergulha novamente no universo masculino com a chegada ao Brasil de "Num Céu Azul Escuro". Mas, desta vez, outra paixão infanto-juvenil está em jogo: aviões de guerra. "Como todo garoto, sou apaixonado por aviões e pelos combates aéreos na Segunda Guerra Mundial", diz. "Além disso, a maior parte da equipe era de garotos, e garotos adoram brinquedos gigantes." Aos 38 anos, o diretor, que começou sua carreira como documentarista, comanda a mesma equipe do premiado "Kolya" e retoma o pano de fundo da batalha. "Gosto de usar a guerra, porque ela incentiva o drama, força o emocional das pessoas a reagir sob pressão. Há o perigo, a avalanche de coisas, todas as características do caráter humano." Leia trechos da entrevista dada à Folha, por telefone, de sua casa, na República Tcheca. Folha - Como em "Kolya", seu
longa anterior, "Num Céu Azul Escuro" também trata de um mentor
e um pupilo. Esse é seu leitmotiv? Folha - Por que escolheu retratar
a vida desses pilotos? Folha - Como foi trabalhar com a
mesma equipe de "Kolya"? Folha - Como foram as filmagens? Folha - O sr. está trabalhando em
um novo projeto? Folha - Desistiu da guerra? Folha - Como se sentiu sendo um
general e comandando "tropas"? |
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