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Vinhos do Uruguai e do Brasil são temas do próximo volume
Livro concentra-se na produção nacional, que vive seu auge
DE SÃO PAULO
Uruguai e Brasil são os
próximos países abordados
na Coleção Folha O Mundo
do Vinho. O oitavo volume
da série, que chega às bancas
no outro domingo (dia 1º),
dedica mais páginas à produção nacional, cujos rótulos
de qualidade são um fenômeno relativamente recente.
"Na média, o vinho brasileiro nunca foi tão bom quanto é hoje", diz o jornalista especializado em vinhos
Eduardo Viotti, que assina os
textos da coleção.
A base da produção brasileira estabeleceu-se com a
imigração italiana, que adotou a uva de mesa como matriz para seus vinhos.
As primeiras variedades
de uvas viníferas, como as
tintas cabernet franc e merlot, surgiram nos anos 1960.
Investimentos internacionais não tardaram a chegar,
focando sua produção em espumantes na Serra Gaúcha.
Atualmente, o Brasil conta
com mais regiões produtoras, resultado da busca pela
qualidade. O Vale do São
Francisco é a área mais inusitada. Na década de 1990, recebeu investidores, atraídos
pela possibilidade de colher
até três safras por ano.
O Uruguai tem uma longa
história no vinho. A potente
uva tinta tannat, originária
da França, dá bons resultados no país.
Tradicionalmente dominado pelas uvas de mesa, o
Uruguai promoveu um esforço em direção à qualidade
nos anos 1990, a partir de incentivos oficiais. Montevidéu
e Canelones, ao redor da capital federal, concentram a
produção do país.
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