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São Paulo, segunda-feira, 25 de agosto de 2003

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FILMES E TV PAGA

FILMES

Vamos Pescar
SBT, 14h15. 
(Gone Fishin'). EUA, 97, 94 min. Direção: Christopher Cain. Com Joe Pesci, Danny Glover, Rosanna Arquette. Pescar deveria ser, em princípio, uma atividade relaxante. Não o será para os amigos Pesci e Glover, dadas as confusões que acontecem. Pelo resumo, pode-se esperar algo (o elenco ajuda, inclusive), mas as referências são desanimadoras.

O Carro Desgovernado
Globo, 15h50.   
(Runaway Car). Canadá, 96, 112 min. Direção: Jack Sholder. Com Judge Reinhold, Nina Siemasko. Moça tira seu carro da oficina, pega a sobrinha, apanha dois caroneiros e pé na estrada. Pé na estrada mesmo: logo ela descobre que o acelerador está travado e que não tem como parar o carro. Enfim, isso para a gente ver que não tem tanto azar com nossos mecânicos quanto pensava.

Suspeita de Assassinato
Record, 21h.  
(All American Murder). EUA, 91, 93 min. Direção: Anson Williams. Com Christopher Walken, Charlie Schlatter. Walken é o policial que acredita ser um jovem (Schlatter) o culpado pela morte da namorada. O rapaz, de passado conturbado, tenta provar sua inocência, quando outros crimes acontecem. Soa familiar?

Jogo Duro
Globo, 22h.   
(Reeinder Games). EUA, 2000, 104 min. Direção: John Frankenheimer. Com Ben Affleck, Gary Sinise, Charlize Theron. Ex-presidiário cujo objetivo é conquistar uma garota é forçado pelo irmão dela a participar de plano de assalto a um cassino. Frankenheimer trabalha com estrelas como Affleck e Sinise, mas nem assim emplaca: perdeu a mão ou será que nunca a teve verdadeiramente?

Intercine
Globo, 2h.
"Meias de Seda" (57, de Rouben Mamoulian, com Fred Astaire, Cyd Charisse) e "Os Filhos do Silêncio" (86, de Randa Haines, com William Hurt, Marlee Matlin) são as propostas para abrir a semana. Para votar no primeiro filme, liga-se 0800-70-9011; o número para votar no segundo filme é 0800-70-9012 (de segunda a sexta).

Tráfico de Vidas
Globo, 4h05.
 
(Donor Unknown). EUA, 95, 89 min. Direção: John Harrison. Com Peter Onorati, Alice Krige. Após passar por transplante de coração, empresário investiga quem seria o gentil doador do órgão. Suas conclusões levam ao título do filme. (IA)

TV PAGA

Comédia que nos é vizinha

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O cinema brasileiro dividiu-se, durante algum tempo, em "sério" e "erótico", o que era uma forma de afirmar, preconceituosamente, a incompatibilidade dessas duas categorias.
Essa divisão era também uma arma de poder. Produtores e artistas iam a Brasília, nos anos 70, defender a virgindade, digo, a probidade de nossos filmes: maneira de dizer algo como "manda dinheiro pra nós que somos sérios".
É desse material conservador que somos feitos (e, convenhamos, a maior parte dos filmes eróticos era mesmo bem picareta).
O que não nos impede de ver em "Ainda Agarro Esta Vizinha" (Canal Brasil, 1h30), de Pedro Carlos Rovai, um dos mais bem construídos, bem-humorados e inspirados filmes do começo dos anos 70.


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