São Paulo, quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

ponto final?

Diretor Bruno Barreto lança "Última Parada 174" no Festival do Rio e diz que filme, embora possa parecer, não faz parte da vertente "favela movie"

Divulgação
O ator Michel Gomes em cena do filme

SILVANA ARANTES
DA REPORTAGEM LOCAL

Representante brasileiro na corrida pelo Oscar de melhor filme estrangeiro 2009, o longa "Última Parada 174", de Bruno Barreto, abre hoje o Festival do Rio, em sessão de gala, para convidados, no Cine Odeon.
A amigos, o cineasta já exibiu o filme, em sessões privadas. Do fotógrafo e diretor Walter Carvalho, Barreto diz ter ouvido o comentário: "Esse filme deveria ter sido o primeiro de todos. Talvez vá ser mais difícil para ele vir agora e talvez ele seja o último ou, pelo menos, o que encerra um ciclo".
O ciclo a que Carvalho se refere é o dos filmes brasileiros ambientados na guerra do tráfico no Rio de Janeiro, que teve impulso com o sucesso mundial de "Cidade de Deus" (2002), de Fernando Meirelles.
"Última Parada 174" pretende ser "o oposto" do filme de Meirelles, segundo Barreto, ao se concentrar no universo emocional de seu protagonista, para ser "um épico intimista".
"É um filme sobre as conseqüências da violência, não um filme sobre a violência", diz.
A trama de "Última Parada 174" é uma versão ficcional da vida do garoto de rua Sandro Nascimento, narrada no documentário "Ônibus 174", de José Padilha, que rompeu com Barreto, segundo esse último.


Texto Anterior: Mônica Bergamo
Próximo Texto: Barreto filma com "pedra no sapato"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.