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EVENTO
"Diálogos Impertinentes" debate o direito
DA REDAÇÃO
A série "Diálogos Impertinentes" apresenta hoje, às 21h, o debate "O Direito", no auditório do
Sesc Pompéia (r. Barão do Bananal, s/nš, esquina com a r. Clélia,
Pompéia, São Paulo).
Participam da discussão a advogada Taís Gasparian, mestre pelo
Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da USP, e Maria Tereza Sadek, professora de
ciência política da USP e pesquisadora do Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas Judiciais. A medição ficará a cargo de Mario Sergio Cortella, professor do Departamento de Teologia da PUC-SP,
e do jornalista Oscar Pilagallo, colaborador da Folha e ex-editor
dos cadernos Dinheiro e Sinapse.
O programa é transmitido pela
STV, nos canais 3 da Sky, 10 da
Tecsat, 211 da DirecTV e 62 da Vivax (antiga Cambras). Não é necessária a retirada prévia de convites para assistir ao debate, basta
comparecer ao Sesc Pompéia.
O tema do último debate foi "O
Radicalismo", discutido pelo advogado Ives Gandra Martins, professor emérito da Universidade
Mackenzie e da Escola de Comando do Estado-Maior do Exército,
e pelo economista Ladislau Dowbor, professor titular da PUC-SP.
O mediador Mario Sergio Cortella iniciou o debate ponderando
que a palavra "radicalismo" sofreu um "seqüestro semântico",
mudando de significado ao longo
do tempo. O advogado Martins
afirmou que originalmente a palavra vem de "raiz", mas que
atualmente remete a uma "fuga
do raciocínio lógico para se entrar
em uma discussão com emoção".
O economista Dowbor citou
Nelson Mandela e Gandhi, que
em determinados momentos foram vistos como "radicais", para
exemplificar o conceito original,
remetendo à busca da origem dos
problemas. Comprovando a gama de significados da palavra, os
debatedores ponderaram que Hitler e Bush também são vistos como exemplos de radicalismo.
A série "Diálogos Impertinentes" é promovida pela Folha, pela
PUC - SP e pelo Sesc. Mais informações podem ser obtidas pelo
telefone 0/xx/11/ 3224-3473, a partir das 14h.
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