São Paulo, segunda-feira, 26 de julho de 2010

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DEPOIMENTO

Em 2005, a banda já mostrou performance explosiva em SP

FERNANDA MENA
EDITORA DO FOLHATEEN

Num festival que tinha como carro-chefe o show de The Strokes e como destaque a apresentação dos já badalados Kings of Leon, a banda canadense Arcade Fire parecia ser uma coadjuvante menor. Não foi.
Vestidos de preto e munidos de sanfona, violino e contrabaixo acústico, os integrantes do grupo contornaram os problemas de som (muito baixo) do Tim Festival de 2005, em São Paulo, com uma performance explosiva e hipnótica, com direito a corre-corre no palco, revezamento nos instrumento e batuque na estrutura do palco.
Impossível ficar indiferente ao teatro caótico do multi-instrumentista Richard Parry, um "showman".
O público entrou em parafuso: cantou "Wake Up", acompanhou com palmas uma versão intimista de "Brazil", que a banda tirou da cartola, e pulou alto ao som do hit "Rebellion (Lies)".
Com isso, o grupo, que já tinha fãs no país, virou febre. E o álbum "Funeral", de 2004, se tornou um item obrigatório do arsenal indie de bom gosto. Lirismo rock-folk no som e potência em estado puro no palco.


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