São Paulo, quarta, 26 de agosto de 1998

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Suassuna não se pronuncia

da Reportagem Local

A Folha procurou Ariano Suassuna para rebater as provocações de "O Africano e o Ariano", mas ele não respondeu às ligações até o fechamento desta edição. Leia trechos da letra.
"O africano foi levado para sofrer no norte e gerou, entre outras coisas, o jazz, o blues, gospel, soul, r&b, funk, rock'n'roll, rap, hip hop/ No centro, o suor africano fomentou o mambo, o ska, o calipso, a rumba, o reggae, dub, ragga, o merengue e a lambada, dancehall e muito mais/ E ao sul a inquietude negra fez nascer, entre outros beats, o bumba, o maracatu, o afoxé, o xote, o choro, o samba, o baião, o coco, a embolada/ Entre outros, os Jacksons e os Ferreiras, os Pixinguinhas e os Gonzagas, as Lias, os Silvas e os Moreiras/ A alma africana sempre esteve no olho do furacão/ Dendê no bacalhau, legítima e generosa transgressão/ É Dr. Dre e é maracatu/ É hip hop e é Mestre Salu/ Mas é o ariano que ignora o africano/ ou é o africano que ignora o ariano?" (PAS)



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