São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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CRÍTICA ROCK

Banda escocesa promove a mistura perfeita de guitarras e eletrônica

ADRIANA FERREIRA SILVA
EDITORA-ASSISTENTE DA ILUSTRADA

O lançamento do disco "Nevermind", do Nirvana, em 1991 não é a única efeméride do rock celebrada em 2011.
Há 20 anos, em 23 de setembro (um dia antes de "Nevermind"), as lojas britânicas recebiam "Screamadelica", álbum da banda escocesa Primal Scream que mudaria para sempre o clima nas pistas, onde o peso das guitarras passou a harmonizar com as batidas eletrônicas.
Felizmente os integrantes do Primal estão juntos, inteiros e com energia para reproduzir a surpreendente mistura sonora reunida no CD, como mostraram em show sábado, em São Paulo, parte da turnê comemorativa.
Envolvido por vídeos psicodélicos, numa referência à cultura acid house que os influenciou, Bobby Gillespie, trejeitos cool como naquela época, cantou todas as faixas do CD. Começou por "Movin' on Up", hit que mescla vocais gospel (da banda e da plateia em coro) com marcantes guitarras; e seguiu dançante com "Slip Inside this House" e "Don't Fight It, Feel It".
O público se manteve empolgado mesmo em momentos viajantes, como na balada "Damaged".
Mas o que ditou o ritmo da noite foram as distorções de guitarra, que chegaram ao auge em "Higher than the Sun", "Loaded" e "Come Together" -sequência matadora e emocionante. O bis teve "Rocks", uma das músicas mais pesadas do grupo, que provocou uma catarse roqueira.

PRIMAL SCREAM
avaliação ótimo



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