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São Paulo, domingo, 26 de outubro de 2003

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OLHO MÁGICO

"Tonta" do palco

Ana Ottoni/Folha Imagem
O maestro Ira Levin reúne a orquestra para o novo ensaio, depois da primeira exibição pública


Uma peça-chave de qualquer ópera é o chefe de palco. Sem ele, o trabalho de produtores, cenógrafos e músicos viraria uma bagunça.
 

No caso de "Salomé", a função é de Bebel Nogueira Batista. Ela é a pessoa que fica nos bastidores coordenando todas as equipes -de atores, músicos e produtores a técnicos e camarins. É preciso saber ler partituras, coisa que Bebel -também cantora lírica- aprendeu nos últimos dez anos de estudo musical.
 

Ela fica sentada diante de dois televisores: um mostra os movimentos do maestro; o outro, o palco. No microfone, que só se ouve dos camarins, ela chama os atores para entrar em cena, cinco minutos antes da deixa de cada um.
 

Por ter de lidar com tanta gente ao mesmo tempo, o chefe de palco é chamado carinhosamente pelo pessoal da técnica de "tonto do palco". A cadeira onde Bebel se senta tem o apelido escrito com corretivo branco.

E-mail: bergamo@folhasp.com.br

COM CLEO GUIMARÃES E ALVARO LEME


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